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Netflix não prevê lucro na América Latina nos próximos dois anos

Até o final de 2011, o serviço avalia que sua base de s na região deve ser um pouco maior da que sua base de s canadense no final de 2010

exame.diariodomt.com (exame.diariodomt.com)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2011 às 10h43.

Quase dois meses depois de anunciar que estava pronta para conquistar a América Latina com o seu serviço de vídeo over-the-top (OTT), a Netflix itiu que será difícil operar com lucro nos próximos 24 meses.

"Estamos apenas começando neste mercado, com muito para aprender", reconheceu a empresa em uma carta dirigida a investidores. "É muito cedo para dizer se vamos chegar ao break even, mesmo dentro de dois anos como gostaríamos. "

Assinada pelo CEO, Reed Hastings, e pelo CFO, David Wells, a carta também fornece a primeira indicação real do número de s que a Netflix conseguiu acumular nos 43 países da América Latina, onde foi lançada em setembro. Embora não mencione números específicos, a declaração fala sobre "centenas de milhares" de telespectadores.

Até o final de 2011, o serviço OTT avalia que sua base de s na região deve ser um pouco maior da que sua base de s canadense no final de 2010.

Lançado doze meses mais cedo do que na América Latina, o Canadá representa a primeira experiência da Netflix fora dos Estados Unidos. Embora a empresa nunca tenha confirmado quantos clientes tinha no Canadá até o final de 2010, sabe-se que no final de março de 2011 o número era de cerca de 800 mil espectadores.

Isto sugere que a Netflix está projetando algo em torno de meio milhão de s na América Latina até o Natal.

Considerando-se que como parte de sua estratégia de lançamento a empresa vem oferecendo um reste de um mês de promoção, pode-se concluir que a Netflix ainda está para começar a gerar uma quantidade significativa de receita na América Latina.

Ainda assim, a empresa continua otimista sobre a região nas perspectivas de longo prazo: "Agora que estamos servindo centenas de milhares de latino-americanos, podemos medir o que está sendo apreciado muito e que o não está, e ajustar nosso mix de conteúdo nesse sentido", diz a carta de Hastings.

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