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Microsoft se aproximou do Pinterest para possível aquisição, diz jornal

De acordo com Financial Times, o negócio de 51 bilhões de dólares não está mais sobre a mesa

Pinterest: plataforma cresceu 7 vezes em valor de mercado desde que abriu capital em abril (Brendan McDermid/Reuters)

Pinterest: plataforma cresceu 7 vezes em valor de mercado desde que abriu capital em abril (Brendan McDermid/Reuters)

TL

Thiago Lavado

Publicado em 11 de fevereiro de 2021 às 12h47.

Última atualização em 11 de fevereiro de 2021 às 12h49.

A Microsoft teria se aproximado do Pinterest, uma rede social avaliada em 51 bilhões de dólares muito utilizada por aficionados por decoração, design e culinária e outros hobbys para salvar referências na internet.

A informação é do jornal Financial Times que falou com pessoas com conhecimento do assunto. De acordo com as fontes, o negócio não está mais ativo. O Pinterest já demonstrou no ado o interesse em permanecer independente.

A plataforma decolou durante a pandemia, registrando recordes de o e uso, depois de um IPO bem sucedido em abril do ano ado. De lá para cá, o valor de mercado cresceu mais de 7 vezes.

Uma eventual aquisição do Pinterest seria o maior negócio já feito pela Microsoft, uma gigante com valor de mercado de 1,83 trilhão de dólares.

No ano ado, ventilou-se a possibilidade de a Microsoft também entrar na briga pela compra do TikTok, quando a companhia fechava um acordo para continuar sua operação nos Estados Unidos, após restrições impostas pela istração de Donald Trump.

A Microsoft, de acordo com o Financial Times, estaria olhando para comunidades online com grande número de usuários como uma potencial adição de aplicações de larga escala à rede de computação em nuvem Azure.

Atualmente, o Pinterest tem 459 milhões de usuários e utiliza os serviços da Amazon Web Services.

O vasto número de usuários também provê dados valiosos para a Microsoft, que os utiliza para melhorar outros negócios do portfólio. A gigante já afirmou que faz isso com informações coletadas do LinkedIn, por exemplo.

Esse poderia ser o motivo também pelo interesse da Microsoft no TikTok, como uma maneira de conectar a empresa com um público mais jovem e utilizar esses dados.

 

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