A edição de 2025 do Swift Student Challenge escolheu projetos que abordam sustentabilidade, saúde e ibilidade
Redator Publicado em 22 de maio de 2025 às 08h24. Última atualização em 26 de maio de 2025 às 12h17.
Oito estudantes brasileiros foram reconhecidos pela Apple como Distinguished Winners por sua inovação, criatividade, impacto social e foco em inclusão. Moradores de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Manaus, eles participaram da edição de 2025 do Swift Student Challenge, uma competição global promovida pela empresa com foco no uso de sua linguagem de programação, a Swift.
Lançada no Brasil em 2013, seis dos escolhidos participaram da Apple Developer Academy, um programa que objetiva formar futuros desenvolvedores, designers e empreendedores com incentivo para soluções inclusivas e que impactem positivamente.
No próximo mês, os estudantes viajarão ao Apple Park, em Cupertino, na Califórnia, para a Conferência Mundial de Desenvolvedores (WWDC). Lá, além da abertura, eles assistirão a palestras e participarão de atividades práticas nos laboratórios com engenheiros e especialistas da empresa.
Entre os projetos reconhecidos pela empresa, o jogo “Earthling”, de Nina Guelman, do Rio de Janeiro, propõe uma missão futurista de restaurar a Terra após uma catástrofe ambiental. Abordando temas como sustentabilidade e aquecimento global, a estudante espera sensibilizar crianças e jovens.
Letícia Lima de Souza, de Manaus, criou o app “PapCheck”, com o objetivo de incentivar mulheres a cuidarem da saúde reprodutiva. Guiadas pela fada da saúde Mari, as usuárias do app recebem dicas práticas, por exemplo, sobre ss períodos ideais para exames preventivos.
Para valorizar a cultural local e a participação feminina no esporte, Marília Luz dos Santos, de Brasília, desenvolveu o “Lila’s Street Soccer Guide”, um guia animado que incentiva a inclusão no futebol de rua, reforçando a conexão entre tecnologia e comunidade.
“Braille with Zico” é o app criado por Felipe Mussi Ferreira Peixoto, do Rio de Janeiro, para ensinar braile de forma ível e inclusiva, com recursos de áudio e gestos. Assim, ele busca ampliar a conscientização sobre design ível para pessoas com e sem deficiência visual.
Outros projetos premiados incluem “Yume’s Spellbook”, de Larissa Ayumi Okabayashi, de Campinas, que apresenta modelos de linguagem em formato interativo; “Code the Beat”, de Thiago Parisotto Dias, morador de Porto Alegre, com foco no ensino de programação por meio da música; “Fimbo Village”, do carioca João Pedro, que introduz crianças à teoria musical; e “Ada’s Graph”, Carolina Quiterio, residente em Campinas, que simplifica conceitos de gráficos e dados, além de homenagear Ada Lovelace, britânica considerada a primeira programadora da história.