Plataforma de streaming cobrará taxa extra por "membro adicional", independente do pacote contratado
Repórter de POP Publicado em 25 de setembro de 2024 às 20h20. Última atualização em 25 de setembro de 2024 às 20h22.
Quem costumava dividir o Disney+ com os amigos e familiares vai precisar repensar se ainda vale a pena. No próximo mês, os s que moram no Canadá, Estados Unidos, Costa Rica, Guatemala, Europa e Ásia estarão proibidos de compartilhar suas senhas do streaming — a menos que paguem um valor extra por isso.
Ainda não há previsão de quando a medida chegará ao Brasil. Por aqui, o único outro streaming que restringe o compartilhamento de senhas é a Netflix: os usuários de uma mesma precisam estar conectados à mesma rede de Wi-fi para usufruir do serviço.
A Disney não irá restringir totalmente que outros usuários em a mesma em diferentes redes, mas cobrará um valor a mais por isso: R$ 6,99 por cada "membro extra", independente do plano contratado. Quando o usuário quiser usar o aplicativo fora da rede Wi-fi, ele poderá utilizá-lo por meio de um código de o rápido.
Usuários extras que tem um perfil próprio em uma mesma também poderão migrá-lo para uma nova, com todas as preferências e atualizações realizadas na conta.
Em entrevista à CNBC no começo de abril, o CEO da companhia, Bob Iger, já havia relatado que as regras entrariam em vigor no mês de outubro. A estratégia visa conter as perdas da empresa no streaming, que chegam a 4 bilhões de dólares na época do anúncio, segundo o CEO. No último balanço divulgado pela Disney em agosto, no entanto, a receita do Disney+ apresentou uma melhora significativa, com lucro operacional deUS$ 47 milhões, após a fusão com o Star+ e ESPN.