Conheça as estratégias alternativas de nove grandes companhias para cortar custos e gerar receitas extras
Tesoura afiada (larryhw/ThinkStock)
Luísa Melo
Publicado em 15 de setembro de 2015 às 06h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h32.
1. Tesoura afiada
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São Paulo - Em tempos decrise,cortare ajustar se tornam verbos prioritários para a maioria dasempresas. E, muitas vezes, a tesoura é usada em medidas óbvias, como a redução de funcionários, salários e produção. Nesta galeria, porém, exame.diariodomt.com reúne nove companhias que encontraram estratégias alternativas (e até mesmo criativas) para apertar os cintos e gerar receitas extras. Veja nas fotos:
Permitir que os funcionários trabalhem de casa pode até ser um benefício concedido pela empresa para agradá-los, mas não apenas. A medida também proporciona a economia de dinheiro. Não foi à toa que oBanco do Brasildecidiu adotar o home office em caráter experimental em maio. De acordo com estudos do banco, cada funcionário no sistema de trabalho remoto aumenta em 15% a própria produtividade e gera uma economia de 17%.
3. GOL e os aviões alugados para a concorrência
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Com a queda na demanda por viagens dentro do país, aGOLprecisou diminuir sua capacidade em 14% desde 2011. Para este ano, a projeção é enxugar em mais 1%. Assim, para não deixar aviões parados, a empresa decidiu alugá-los para a concorrência. Hoje, 7 deles são operados por outras companhias na Europa.
4. Petrobras e os cortes de cursos e viagens
4 /11(Germano Lüders / EXAME)
Apesar de cogitar reduzir jornada e salários, aPetrobrastambém começou a fazer ajustes alternativos. No início do mês, a estatal divulgou que pretende economizar até 12 bilhões de dólares com despesas de funcionários, como cursos e viagens. A Petroleira não explicou, porém, como chegou nessa cifra.
5. Fleury e o combate aos desperdícios
5 /11(Divulgação)
Desde 2013, oFleurytem controlado seus gastos de forma mais rigorosa. Uma das fontes de economia do laboratório foi o "orçamento matricial". Trata-se de um processo de controle de despesas fixas feito por meio de comparações (benchmarks) internas, que identificam as melhores práticas da companhia. O laboratório criou, por exemplo, indicadores para enxergar o quanto de material era gasto para fazer um tipo específico de exame em diversas de suas unidades – e descobriu que o número variava bastante de uma para outra. Assim, os desperdícios puderam ser evitados.
6. Pão de Açúcar, Renner, Via Varejo e Magazine Luiza e os aluguéis mais baratos
Em julho, aTAManunciou que "por conta do contexto econômico difícil", começaria a r eduzir gradualmente sua malha doméstica. O corte será de 8% a 10% dos voos, sem cancelamento de destinos.
A medida, porém, terá reflexo nos funcionários. O quadro de pessoal será diminuído, mas em menos de 2%, segundo a companhia.
8. McDonalds e as lojas readas a franqueados
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Para gerar caixa, oMcDonald'sestá se desfazendo de lojas próprias no Brasil. Cerca de cem delas devem ser vendidas para arrecadar até 50 milhões de dólares até 2017. Além do ree de restaurantes a fraqueados que já são donos de outros pontos da rede, a empresa estaria avaliando ceder unidades bem-localizadas a grupos imobiliários e também vender escritórios e centros de distribuição.
9. Telhanorte e as lojas menores
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Com dificuldade de encontrar terrenos espaçosos por um preço competitivo na região de grandes cidades, aTelhanorteteve de abrir mão das lojas gigantes. Enquanto as antigas unidades da varejista ocupam em média 5.000 metros quadrados, os novos pontos de vendas têm entre 2.000 e 3.500 metros quadrados.
10. Riachuelo e os planos mais modestos
10 /11(Luísa Melo/exame.diariodomt.com)
Por conta dos resultados pouco animadores e do cenário econômico turbulento, aRiachuelodecidiu baixar sua meta de abertura de 40 para 30 lojas ao ano. A varejista de moda também está buscando baixar os estoques com promoções e vai diminuir o número de funcionários por ponto de venda.
11. Agora veja 10 empresas que ganham dinheiro e mudam o mundo