Presidente ucraniano afirma que trocaria cargo por adesão à Otan, enquanto tensão com aliados cresce
Zelensky: jornalista que o acompanhou no bunker aponta caminhos para o fim da guerra (NurPhoto/Colaborador/Getty Images)

Publicado em 23 de fevereiro de 2025 às 12h46.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2025 às 12h58.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou neste domingo, 23, que aceitaria renunciar caso isso garantisse a paz na Ucrânia ou viabilizasse a entrada do país na Otan.

A fala ocorreu durante uma coletiva de imprensa em Kyiv, na véspera do terceiro aniversário da invasão russa. A declaração reflete o desgaste político de Zelensky e ocorre em meio a crescentes pressões externas.

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Washington e Moscou cobram eleições, mas a legislação ucraniana proíbe pleitos enquanto o país estiver sob lei marcial.

Na semana ada, Donald Trump chamou Zelensky de "ditador" e defendeu eleições na Ucrânia. Moscou também pressiona Kyiv a realizar o pleito como parte de um possível acordo de paz, apesar da guerra que já dura três anos.

"Não permanecerei no poder por décadas", afirmou Zelensky, reforçando que o futuro da Ucrânia deve estar acima de qualquer liderança.

A Ucrânia segue buscando apoio militar e diplomático do Ocidente, enquanto Moscou insiste em negociações sob suas condições.

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