Bloco econômico também sancionou 30 novas empresas envolvidas na invasão contra a Ucrânia, especialmente aquelas de bens de duplo uso, civil e militar
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, discursa durante a LXV Cúpula do Mercosul em Montevidéu, em 6 de dezembro de 2024. O Mercosul e a União Europeia concluíram "negociações para um acordo de livre comércio", anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Montevidéu, em Montevidéu. 6 de dezembro (Eitan ABRAMOVICH /AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 14 de maio de 2025 às 10h16.

Os países da União Europeia (UE) aprovaram nesta quarta-feira, 14, o 17º conjunto de sanções contra a Rússia desde a invasão da Ucrânia, o que desta vez inclui quase 200 petroleiros da chamada "frota nas sombras" que comercializa petróleo bruto russo, segundo informaram fontes europeias.

O pacote de sanções foi aprovado pelos embaixadores dos Estados-membros da UE, com duas capitais ainda aguardando o processo em seus Parlamentos nacionais.

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A UE também sancionou 30 novas empresas envolvidas na invasão, especialmente aquelas de bens de duplo uso, civil e militar, que enfrentarão novas restrições comerciais, acrescentaram as fontes.

O pacote também inclui sanções individuais contra pessoas e empresas ligadas ao complexo militar-industrial russo e fornece uma base legal para sancionar frotas que destroem infraestruturas como cabos submarinos, aeroportos ou servidores, e outra para punir "facilitadores financeiros", entre outros.

As sanções pactuadas pelos 27 países da UE também abrangem a mídia de "propaganda" e têm como alvo 20 entidades e indivíduos sancionados por disseminar desinformação.

"Além das sanções tradicionais (setoriais e individuais), estamos expandindo e usando mais ativamente outros tipos de sanções para atingir a Rússia onde percebemos ameaças ou tentativas de contornar as medidas existentes", indicaram as fontes.

As fontes europeias acrescentaram que a UE também está impondo sanções por violações de direitos humanos contra 20 juízes e promotores implicados nos casos do falecido opositor russo Alexei Navalny e do jornalista Vladimir Kara-Murza.

Por fim, a UE decidiu proibir empresas em seu território de exportar para a Rússia produtos químicos que possam ser usados ​​na fabricação de mísseis.

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