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Trump diz que Ucrânia ‘está pronta para chegar a acordo de paz’ com a Rússia

Presidente dos EUA discursou virtualmente em Davos nesta quinta-feira

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 23 de janeiro de 2025 às 18h18.

Última atualização em 23 de janeiro de 2025 às 18h47.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira, 23, que a Ucrânia “está pronta para chegar a um acordo” para acabar com a ofensiva da Rússia e reiterou que, se ele estivesse no poder, essa guerra nunca teria acontecido.

O presidente americano fez seu pronunciamento por videoconferência no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, onde foi perguntado se, quando ele for pessoalmente ao local no próximo ano, a paz terá sido alcançada sobre o conflito que começou em fevereiro de 2022.

“Você vai ter de perguntar à Rússia, a Ucrânia está pronta para fazer um acordo”, disse Trump, que começou seu segundo mandato na segunda-feira.

Trump afirmou que, quando estava no comando, ele “sabia que [a Ucrânia] era a menina dos olhos” do presidente russo, Vladimir Putin, “mas também que não havia como ele entrar.”

“Quando eu saí, coisas ruins aconteceram, coisas estúpidas aconteceram em todo o lugar e acabou com o que está lá agora”, enfatizou.

Na quarta-feira, Trump voltou a ameaçar a Rússia se Putin se recusar a acabar com essa guerra.

Ele fez essa advertência pela primeira vez na terça-feira, durante entrevista coletiva na Casa Branca, e na quarta-feira foi além, dizendo que também imporia tarifas à Rússia e que a punição poderia se estender a outros países que estão dando apoio ao país no conflito.

Desde o início dos combates na Ucrânia, os EUA impam inúmeras sanções contra a Rússia, incluindo restrições ao setor petrolífero e a grandes bancos, com o objetivo de isolar Moscou do sistema financeiro internacional baseado no dólar.

Na segunda-feira, dia da posse de Trump, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também disse, em Davos, que a eventual adesão de seu país à Otan, como garantia de segurança definitiva, depende, em última instância, de Trump.

“A maioria dos aliados a apoia, mas quatro países se opõem à nossa adesão: EUA, Alemanha, Eslováquia e Hungria”, mas, no fim das contas, “tudo depende dos EUA e, especificamente, de seu presidente”, declarou.

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