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Trump confirma que aplicará tarifas de 25% sobre produtos do México e Canadá a partir de sábado

Republicano também mencionou que os EUA estão em processo de aplicar tarifas à China

O republicano enfatizou que o país precisa "arrecadar dinheiro" (Chip Somodevilla/AFP)

O republicano enfatizou que o país precisa "arrecadar dinheiro" (Chip Somodevilla/AFP)

Publicado em 30 de janeiro de 2025 às 18h54.

Última atualização em 30 de janeiro de 2025 às 19h36.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quinta-feira, 30, que vai impor tarifas de 25% sobre produtos importados do México e do Canadá, a partir deste sábado, 1º. O republicano enfatizou que o país precisa "arrecadar dinheiro" de alguma forma, sugerindo que o aumento da arrecadação federal virá com a implementação de suas novas políticas tarifárias.

"Anunciaremos as tarifas sobre o Canadá e o México por vários motivos. O primeiro são as pessoas que vêm para o nosso país de uma forma tão horrível e em tais números", disse ele num evento de da ordem executiva na Casa Branca.

O líder republicano não adiantou se estes impostos vão afetar o petróleo. “Provavelmente esta noite tomaremos a decisão em relação ao petróleo, porque eles nos mandam petróleo. Vamos ver, depende de qual é o preço, se é adequado, se nos tratam bem (...) porque não precisamos dos produtos que eles têm. Temos todo o petróleo que precisamos, temos todas as árvores e muita madeira, temos mais do que quase todos", destacou.

Trump também mencionou que os EUA estão em processo de aplicar tarifas à China, afirmando que o país asiático "precisa parar de enviar fentanil para o nosso país e matar nosso povo".

Trump estendeu possíveis retaliações aos países que não aceitam voos de deportação para imigrantes indocumentados: “Os países que não aceitam os criminosos que nos enviaram também enfrentarão sanções muito rapidamente”, alertou.

Lei para facilitar deportações

Trump sancionou nesta quarta-feira uma lei, chamada Laken Riley, que determina a prisão e acelera a deportação de estrangeiros que entraram no país de modo irregular e foram processados por crimes como roubo, furto e ataques a policiais.

Críticos da medida dizem que, com isso, bastará que haja uma acusação contra um imigrante para que ele possa deportado, sem esperar pela decisão da Justiça se ele é culpado ou inocente, o que vai contra o processo legal americano.

*Com EFE. 

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