Porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou nesta segunda-feira que as autoridades estavam fazendo "todo o possível" para ajudar as pessoas nas áreas ocupadas
Vladimir Putin, presidente da Rússia (Sputnik/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 11 de fevereiro de 2025 às 10h36.

Rússia e Ucrânia estão negociando a abertura de um corredor humanitário na região fronteiriça de Kursk, parcialmente ocupada pelo Exército ucraniano desde agosto de 2024, anunciou nesta terça-feira, 11, a defensora do Povo russo, Tatyana Moskalkova.

"Nesse sentido, estamos trabalhando com a Ucrânia de maneira mais próxima possível e em cooperação com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Há esperança de uma solução positiva para essa questão", disse Moskalkova à imprensa local.

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Em dezembro, a defensora foi a Kiev para organizar um corredor pelo qual os moradores da área ocupada de Kursk pudessem se deslocar em segurança.

Na ocasião, Moscou, que não sabe o número exato de seus cidadãos sob ocupação inimiga, afirmou que os russos nessas áreas de fronteira vivem principalmente em casas em ruínas e porões.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse ontem que as autoridades estavam fazendo "todo o possível" para ajudar as pessoas nas áreas ocupadas.

Há uma semana, às vésperas do aniversário de seis meses da ocupação, o presidente russo, Vladimir Putin, se encontrou pela primeira vez com o novo governador de Kursk, Alexander Khinshtein, com quem discutiu indenizações aos moradores em caso de "perda de suas propriedades", uma questão que descreveu como "a mais sensível para a população local".

Nas últimas semanas, ocorreram protestos no centro da capital regional por causa da inação das autoridades em relação às necessidades de moradia dos deslocados.

Após seis meses de combates, o Exército russo afirma ter libertado pouco mais de 60% do território ocupado pelo inimigo em Kursk.

A Ucrânia, por sua vez, alega que militares norte-coreanos destacados em Kursk estão participando dos combates sob um acordo de assistência militar mútua em caso de agressão entre Moscou e Pyongyang.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já expressou sua intenção de usar Kursk como moeda de troca em futuras negociações de paz com a Rússia.

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