Em entrevista na França, presidente ucraniano falou sobre líder russo lutar contra problemas de saúde
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (AFP)
Agência de notícias
Publicado em 27 de março de 2025 às 11h00.
Última atualização em 27 de março de 2025 às 11h03.
Durante viagem à França, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse nesta quinta-feira que Vladimir Putin, líder da Rússia, "morrerá em breve". A declaração à TV acontece em meio a rumores de que o Putin sofre problemas de saúde.
"Ele [Putin] morrerá em breve, isso é um fato, e isso chegará ao fim", falou Zelensky após um encontro com o presidente francês, Emmanuel Macron, em Paris.
Segundo o presidente da Ucrânia, o chefe de Estado russo teria enfrentado derrames, múltiplos surtos de câncer e Parkinson. Em 2022, o incidente de Putin curvado na cadeira enquanto segurava uma mesa e falava arrastadamente durante uma reunião com o então ministro da Defesa, Sergei Shoigu, marcou os problemas de saúde dele.
Em Helsinque para uma reunião com aliados, Zelensky disse que acreditava que o fim do conflito pode ser alcançado ainda este ano, mas rejeitou os termos russos, que demandaram o fim do fornecimento de armas e inteligência a Kiev como pré-condição para um cessar-fogo total.
No início da semana, após três dias de reuniões diplomáticas separadas com representantes de ambos os países em Riad, na Arábia Saudita, Rússia e Ucrânia concordaram em cessar os combates no Mar Negro e em acertar os detalhes para interromper os ataques às instalações de energia, anunciou a Casa Branca nesta terça-feira, após três dias.
Nesta quarta, no entanto, Rússia e Ucrânia voltaram a trocar acusações sobre falta de compromisso com o processo de paz no Leste Europeu. Novos ataques deixaram mortos dos dois lados da fronteira, antes de novos diálogos diplomáticos envolvendo autoridades dos países com negociadores dos EUA e da União Europeia.
Desde que assumiu o cargo em janeiro, Trump buscou uma resolução rápida para os mais de três anos de guerra brutal entre a força invasora da Rússia e os ucranianos. Zelensky apoiou na semana ada uma proposta liderada pelos EUA para um cessar-fogo completo e incondicional na Ucrânia, mas o Kremlin recusou e, em vez disso, propôs uma interrupção dos ataques à infraestrutura energética.