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Operadora de Fukushima inicia teste para remover resíduos nucleares

Há quase um ano, a operadora começou a despejar no Oceano Pacífico a água acumulada no interior da usina

A usina abriga cerca de 880 toneladas de material radioativo (Issei Kato/Reuters)

A usina abriga cerca de 880 toneladas de material radioativo (Issei Kato/Reuters)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 10 de setembro de 2024 às 08h21.

Última atualização em 10 de setembro de 2024 às 11h17.

A operadora da usina nuclear de Fukushima iniciou nesta terça-feira, 10, um teste para remover uma pequena quantidade de resíduos radioativos da central japonesa, devastada por um terremoto seguido de tsunami em 2011.

A "operação piloto de extração", adiada no mês ado devido a problemas técnicos, vai se prolongar por duas semanas, informou a Tokyo Electric Power Company (Tepco). A pequena amostra que puder ser extraída ajudará a entender a situação dentro dos reatores danificados, um o-chave para o desmantelamento da central de Fukushima Daiichi, atingida em 2011 por um tsunami, em um dos piores acidentes nucleares da história.

A usina abriga cerca de 880 toneladas de material radioativo, cuja remoção é o principal desafio do projeto de desmantelamento da central, que vai durar décadas.

Três dos seis reatores de Fukushima estavam em funcionamento quando ocorreu o tsunami, que destruiu seus sistemas de refrigeração e gerou resíduos tão radioativos que a Tepco precisou desenvolver robôs especiais para operar nessas condições.

Há quase um ano, a operadora começou a despejar no Oceano Pacífico a água acumulada no interior da usina, após um tratamento para eliminar quase todas as substâncias radioativas. A medida causou uma disputa diplomática com a China e Rússia, que proibiram a importação de produtos marinhos do Japão.

Tóquio afirma que a descarga é segura, e tem o respaldo da agência de energia atômica da ONU.

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