Nas eleições realizadas no último domingo, partido do atual chanceler terminou em terceiro; primeiro lugar ficou com o CDU de Friedrich Merz
German Chancellor Olaf Scholz gestures after addressing the Bundestag (Lower house of Parliament) in Berlin on December 16, 2024, ahead of a no-confidence vote against himself. 's embattled Chancellor Olaf Scholz faces parliament on December 16, 2024 to trigger the process towards February 23, 2025 elections, in the hope that he can weather a political crisis and win a second term. (Photo by Tobias SCHWARZ / AFP) (Tobias SCHWARZ/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 24 de fevereiro de 2025 às 07h14.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2025 às 07h15.

O chanceler da Alemanha, o social-democrata Olaf Scholz, descartou neste domingo, 23, negociar a participação de seu partido, o SPD, em uma coalizão de governo liderada pelo bloco de centro-direita deFriedrich Merz, vencedor das eleições gerais no país, segundo pesquisas de boca-de-urna.

“Digo expressamente que, se houver conversas, não serei o líder das negociações”, disse Scholz, referindo-se ao diálogo que Merz, líder do partido União Democrata Cristã (CDU) planeja iniciar o mais rápido possível com outras legendas além de sua já aliada União Social-Cristã (CSU).

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“Eu me candidatei a chanceler (...), mas não participarei como representante do SPD (Partido Social-Democrata) em um governo liderado pela CDU, nem negociarei”, afirmou o atual chefe do governo alemão durante uma mesa redonda da rede de televisão pública "ZDF" com os líderes dos principais partidos.

Scholz garantiu que seu partido continuará a adotar uma atitude “construtiva” e que “o que isso significa agora não é muito previsível”, já que se trata também de “questões de conteúdo”.

De acordo com projeções baseadas em pesquisas de boca de urna, o SPD obteve entre 16% e 16,5% nas eleições gerais deste domingo.

Essa porcentagem, quase dez pontos abaixo da registrada nas eleições de 2021, é o pior resultado do SPD em seus 161 anos de história.

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