José Raúl Mulino negou que haja presença estrangeira na istração da hidrovia
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Publicado em 20 de janeiro de 2025 às 16h55.

Última atualização em 20 de janeiro de 2025 às 16h57.

O presidente panamenho, José Raúl Mulino, afirmou nesta segunda-feira que o canal "é e continuará sendo do Panamá" e negou que haja qualquer presença estrangeira na istração da hidrovia, rejeitando a promessa de Donald Trump de "recuperá-lo" porque está "operando" para a China.

"Devo rejeitar integralmente as palavras expressas pelo presidente Donald Trump (...) o canal é e continuará sendo do Panamá", disse Mulino em um comunicado publicado em sua conta no X.

Trump disse que, durante seu mandato, ele irá retomar o Canal do Panamá, cujo controle foi entregue por Washington aos panamenhos em 1999.

Em dezembro, Trump disse querer que o governo americano retome o controle do Canal do Panamá para acabar com que chamou de “roubo” cometido pelas autoridades locais contra seus navios. No mesmo evento, ele deixou no ar a possibilidade de um encontro com o líder russo, Vladimir Putin, para falar da guerra na Ucrânia, que está perto de completar três anos.

Em 1903, os EUA receberam o controle da área onde seria construído o Canal do Panamá, cujas obras foram finalizadas em 1914, com poderes de usar a força para garantir a neutralidade da agem usada hoje por cerca de 14 mil navios anualmente.

Em 1977, o então presidente americano, Jimmy Carter, firmou um acordo com o ditador Omar Torrijos, que comandava o Panamá na época, devolvendo o controle do canal ao país, mas mantendo o direito de atuar para defender sua neutralidade. Os panamenhos retomaram a soberania sobre o canal em 1999, em uma decisão criticada por Trump.

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