Mundo

Murdoch pediu para Trump demitir assessor estratégico, diz jornal

Segundo o The New York Times, o empresário pediu a demissão do assessor acusado de ser supremacista branco em um jantar na Casa Branca no dia 4 de agosto

Steve Bannon: assessor é apontado por vários setores como um supremacista branco (Joshua Roberts/Reuters)

Steve Bannon: assessor é apontado por vários setores como um supremacista branco (Joshua Roberts/Reuters)

A

AFP

Publicado em 15 de agosto de 2017 às 08h43.

O magnata das comunicações Rupert Murdoch pediu ao presidente americano, Donald Trump, a demissão do assessor estratégico da Casa Branca Steve Bannon, revelou o jornal The New York Times nesta segunda-feira.

O empresário realizou o pedido em um jantar na Casa Branca, antes de Trump partir de férias para Nova Jersey, no dia 4 de agosto, destaca o jornal.

Bannon é apontado por vários setores como um supremacista branco.

O encontro ocorreu dias antes dos distúrbios, no sábado, em Charlottesville (Virgínia), entre militantes de extrema direita e manifestantes contrários ao racismo, durante os quais uma mulher morreu e outras 19 pessoas ficaram feridas.

Trump limitou-se a contar para Murdoch a frustração que sente com Bannon, segundo The New York Times.

A CBS News informou que o cargo de Bannon está em risco, após Trump não condenar imediatamente os supremacistas brancos pelos incidentes em Charlottesville.

Uma fonte não identificada citada pela TV americana avalia que Bannon abandonará o cargo no final de semana.

Bannon, ex-responsável pelo site de notícias ultraconservador Breitbart News, exerce grande influência sobre Trump e sua caótica Casa Branca.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)Rupert Murdoch

Mais de Mundo

Após campanha dominada por impeachment de Yoon, Coreia do Sul vai às urnas escolher novo presidente

Candidato nacionalista conservador vence no segundo turno presidencial da Polônia

Rússia e Ucrânia podem negociar acordo de paz nesta segunda-feira

Ucrânia escondeu drones em galpões falsos para atingir aviões russos a 4.300 km de distância