Presidente francês ressaltou a proposta de cessar-fogo, feita pelos Estados Unidos, aceita pela Ucrânia e apoiada pela França e outros aliados europeus de Kiev This photograph taken on March 5, 2025, shows a television screen broadcasting 's President Emmanuel Macron addressing a live interview on French TV at the Elysee Presidential Palace in Paris. Emmanuel Macron announced on March 5, 2025, that will gather next week in Paris the chiefs of staff from countries ready to guarantee a future peace in Ukraine. (Photo by Ludovic MARIN / AFP) (AFP)EFEAgência de NotíciasPublicado em 24 de abril de 2025 às 14h49.Última atualização em 24 de abril de 2025 às 16h32. 5h6dm
O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu nesta quinta-feira, 24, ao seu homólogo da Rússia, Vladimir Putin, que "pare de mentir" sobre seu suposto desejo de paz e aceite um cessar-fogo imediato que permita o início de uma negociação autêntica com a Ucrânia .
Em declarações à imprensa sa em Madagascar, onde participa de uma cúpula de países do Oceano Índico, Macron disse que "a única coisa necessária" é que "o presidente Putin pare de mentir".
Além disso, destacou que, quando Putin falou com o enviado especial dos Estados Unidos, "disse que queria paz" e que "quando fala com o mundo, diz que quer paz", mas na prática, "continuou a bombardear a Ucrânia".
O líder francês lembrou que os Estados Unidos propam um cessar-fogo, que foi aceito pela Ucrânia e apoiado pela França e outros aliados europeus de Kiev.
"Agora precisamos que a Rússia dê sua resposta. Se a Rússia disser que não está pronta para um cessar-fogo, terá mentido para o presidente americano", completou.
Por isso, opinou que "a raiva americana deve ser direcionada a apenas uma pessoa: o presidente Putin".
Macron também pediu a Moscou que não impusesse condições para um "cessar-fogo incondicional".
"Todas as outras questões devem ser abordadas em uma negociação de paz que deve acontecer em seguida, levando em conta posições militares, questões territoriais e questões de segurança", enfatizou.
Macron também aproveitou a ocasião para lamentar o ataque com drones e mísseis lançado hoje pela Rússia contra Kiev, que causou uma dúzia de mortes, de acordo com os relatórios mais recentes.
"Enquanto a Rússia bombardeia Kiev, você não pode pedir [ à Ucrânia ] que aceite isso ou aquilo. Imagine-se no lugar do presidente [ ucraniano ] Volodymyr Zelensky. Você acha que ele pode fazer algum gesto de abertura">política de privacidade