Segundo o presidente da República, a guerra em curso não se trata de direito de defesa, combater o terrorismo ou buscar a libertação dos reféns em poder do Hamas e, sim, de vingança
Repórter especial de Macroeconomia Publicado em 25 de maio de 2025 às 18h53. Última atualização em 25 de maio de 2025 às 19h09.
Em nota oficial divulgada neste domingo, 25, o presidenteLuiz Inácio Lula da Silvaclassificou como "mais um ato vergonhoso e covarde" o ataque aéreo do governo deIsraelna faixa de Gaza, no último sábado, 24, que matou nove dos 10 filhos da médica palestina Alaa Al-Najjar.
Segundo o presidente, o único filho sobrevivente e o marido da palestina, também médico, seguem internados em estado crítico.
"Esse episódio simboliza, em todas as suas dimensões, a crueldade e desumanidade de um conflito que opõe um estado fortemente armado contra a população civil indefesa, vitimando diariamente mulheres e crianças inocentes", afirmou Lula.
Segundo Lula, a guerra em curso não se trata de direito de defesa, combater o terrorismo ou buscar a libertação dos reféns em poder do Hamas e, sim, de vigança.
"O que vemos em Gaza hoje é vingança. O único objetivo da atual fase desse genocídio é privar os palestinos das condições mínimas de vida com vistas a expulsá-los de seu legítimo território", disse o presidente.
"A morte de 9 dos 10 filhos da médica palestina Alaa Al-Najjar, como consequência de ataque aéreo do governo de Israel na faixa de Gaza, no sábado (24), é mais um ato vergonhoso e covarde. Seu único filho sobrevivente e seu marido, também médico, seguem internados em estado crítico.
Esse episódio simboliza, em todas as suas dimensões, a crueldade e desumanidade de um conflito que opõe um estado fortemente armado contra a população civil indefesa, vitimando diariamente mulheres e crianças inocentes.
Já não se trata de direito de defesa, combater o terrorismo ou buscar a libertação dos reféns em poder do Hamas. O que vemos em Gaza hoje é vingança. O único objetivo da atual fase desse genocídio é privar os palestinos das condições mínimas de vida com vistas a expulsá-los de seu legítimo território.
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República"