Afastado do cargo após tentar impor lei marcial, Yoon se tornou, na quarta-feira, o primeiro chefe de Estado do país a ser detido na História
Agência de notícias Publicado em 18 de janeiro de 2025 às 17h43.
Um tribunal sul-coreano prorrogou neste sábado a detenção do presidente Yoon Suk Yeol, sob a justificativa de que havia a preocupação de que olíder destituído pudesse destruir provas enquanto as autoridades investigam sua declaração de lei marcial.
A medida, imposta no início de dezembro e rapidamente revertida pelo Parlamento, motivou o afastamento de Yoon do cargo enquanto o seu processo de impeachment tramita. Desde então, o país se viu mergulhado em uma profunda crise política, trocando o presidente em exercício em duas ocasiões.
De acordo com um comunicado do Tribunal Distrital Ocidental de Seul, enviado à AFP, já havia emitido um mandado de prisão formal que estendia sua detenção, pois “há uma preocupação de que o suspeito possa destruir provas”. Na quarta-feira, Yoon se tornou o primeiro chefe de Estado em exercício do país a ser detido, mas a medida, inicialmente, tinha validade de apenas dois dias e carecia de renovação da Justiça.
Em reação à notícia, apoiadores do presidente da Coreia do Sul quebraram janelas e invadiram o Tribunal Distrital Ocidental de Seul. Dezenas de milhares de manifestantes se reuniram do lado de fora do tribunal para uma audiência com a presença de Yoon, com imagens ao vivo mostrando seus partidários agitando bandeiras enquanto invadiam o prédio.
2 /8Pessoas se reúnem em frente ao portão principal da Assembleia Nacional em Seul, Coreia do Sul, em 4 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária(Pessoas se reúnem em frente ao portão principal da Assembleia Nacional em Seul, Coreia do Sul, em 4 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária)
3 /8Han Dong-hoon (C), chefe do Partido do Poder Popular no poder, é entrevistado a caminho da Assembleia Nacional em Seul em 3 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país das "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária(Han Dong-hoon (C), chefe do Partido do Poder Popular no poder, é entrevistado a caminho da Assembleia Nacional em Seul em 3 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país das "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária)
4 /8Legisladores do principal partido de oposição, o Partido Democrata, correm para a Assembleia Nacional em Seul, Coreia do Sul, em 3 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária(Legisladores do principal partido de oposição, o Partido Democrata, correm para a Assembleia Nacional em Seul, Coreia do Sul, em 3 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária)
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