Afastado do cargo após tentar impor lei marcial, Yoon se tornou, na quarta-feira, o primeiro chefe de Estado do país a ser detido na História
Yoon se tornou o primeiro chefe de Estado em exercício do país a ser detido (AFP/AFP)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 18 de janeiro de 2025 às 17h43.

Um tribunal sul-coreano prorrogou neste sábado a detenção do presidente Yoon Suk Yeol, sob a justificativa de que havia a preocupação de que olíder destituído pudesse destruir provas enquanto as autoridades investigam sua declaração de lei marcial.

A medida, imposta no início de dezembro e rapidamente revertida pelo Parlamento, motivou o afastamento de Yoon do cargo enquanto o seu processo de impeachment tramita. Desde então, o país se viu mergulhado em uma profunda crise política, trocando o presidente em exercício em duas ocasiões.

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Prisão do presidente sul-coreano

De acordo com um comunicado do Tribunal Distrital Ocidental de Seul, enviado à AFP, já havia emitido um mandado de prisão formal que estendia sua detenção, pois “há uma preocupação de que o suspeito possa destruir provas”. Na quarta-feira, Yoon se tornou o primeiro chefe de Estado em exercício do país a ser detido, mas a medida, inicialmente, tinha validade de apenas dois dias e carecia de renovação da Justiça.

Em reação à notícia, apoiadores do presidente da Coreia do Sul quebraram janelas e invadiram o Tribunal Distrital Ocidental de Seul. Dezenas de milhares de manifestantes se reuniram do lado de fora do tribunal para uma audiência com a presença de Yoon, com imagens ao vivo mostrando seus partidários agitando bandeiras enquanto invadiam o prédio.

Relembre: Presidente da Coreia do Sul decreta lei marcial no país

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