Grupo terrorista afirmou que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, mantém uma delegação no Catar apenas para ‘enganar a opinião pública internacional’
Palestinos e combatentes do Hamas se reúnem pouco antes da libertação de três reféns israelenses como parte da sétima troca de reféns-prisioneiros, em Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, em 22 de fevereiro de 2025. Mais três reféns israelenses foram libertados por militantes do Hamas em uma cerimônia no centro de Gaza em 22 de fevereiro, depois que outros dois foram libertados na parte sul do território palestino. (Foto de Eyad BABA / AFP) (Eyad BABA/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 20 de maio de 2025 às 16h23.

Última atualização em 20 de maio de 2025 às 16h34.

O grupo islamita Hamas denunciou nesta terça-feira, 20, que, desde sábado, não há "negociações reais" para um acordo de cessar-fogo e a libertação de reféns na Faixa de Gaza, e que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, mantém uma delegação no Catar apenas para "enganar a opinião pública internacional".

Netanyahu "continua estendendo a viagem de sua delegação dia após dia sem se envolver em negociações sérias, já que nenhuma negociação real ocorreu desde o último sábado", disse o grupo em um comunicado.

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Os islamitas também acusaram as autoridades israelenses de tentar enganar a comunidade internacional com o anúncio de que permitiriam a entrada de ajuda em Gaza, já que, até agora, nenhum dos cinco caminhões que chegaram à fronteira ontem foi recolhido por organizações internacionais, de acordo com o grupo.

Nesta terça-feira, Jens Laerke, porta-voz do Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários, afirmou que nove caminhões transportando ajuda foram inicialmente aprovados para entrar na segunda-feira, mas apenas cinco realmente ingressaram na Faixa, e sua carga não pôde ser distribuída.

Israel vem bombardeando pesadamente a Faixa de Gaza desde sábado, como parte da última fase de sua ofensiva contra o enclave, e ontem pediu a evacuação de Khan Younis, uma das cidades mais populosas do território, localizada no sul do enclave.

O próprio Netanyahu itiu ontem que Israel permitiria um influxo "mínimo" de ajuda por medo de que as imagens de fome no enclave forçassem os aliados de Israel a retirarem seu apoio militar e diplomático ao país.

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