Somente nesta sexta-feira, a Defesa Civil local já contabilizou mais de 100 mortos por ataques israelenses
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu fala à imprensa no Capitólio dos EUA após sua reunião a portas fechadas com o presidente da Câmara dos EUA, Mike Johnson, republicano da Louisiana, em Washington, DC, em 7 de fevereiro de 2025. (Foto de Oliver Contreras / AFP) (Oliver Contreras/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 16 de maio de 2025 às 14h26.

O grupo islâmico palestino Hamas acusou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu , de “continuar cometendo genocídio”, depois que bombardeios mataram cerca de 300 pessoas na Faixa de Gaza entre quarta e esta sexta-feira.

“A escalada do massacre da ocupação contra civis incorpora a insistência do governo terrorista de Netanyahu em continuar cometendo genocídio em Gaza, sem levar em conta a lei ou as ferramentas da justiça internacional e a responsabilidade”, disse o Hamas em comunicado divulgado em seu canal no Telegram.

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A Faixa de Gaza sofreu quase três dias consecutivos de intensas ondas de bombardeio aéreo israelense que atingiram toda a região.

Somente nesta sexta-feira, a Defesa Civil local já contabilizou mais de 100 mortos por ataques israelenses, a maioria deles concentrada nas últimas horas no norte do território.

“O criminoso inimigo sionista continua sua escalada sangrenta contra nosso povo palestino na Faixa de Gaza, por meio de sucessivos massacres e bombardeios brutais, empregando uma política de terra arrasada e bombardeios intensivos”, acrescentou o Hamas .

Além disso, o grupo palestino ressalta que grande parte desses ataques está ocorrendo “em bairros residenciais, campos de refugiados, hospitais, mesquitas e abrigos”, a fim de “impor uma rendição ao povo”.

“Essa é uma cena que reflete um fracasso político, moral e humanitário sem precedentes”, diz o Hamas, ao se referir à inação das Nações Unidas e apontando especificamente para o Conselho de Segurança do órgão.

O último número de mortos desde o início da ofensiva israelense na Faixa de Gaza é de mais de 53.119, a maioria mulheres e crianças, e o número de feridos é de 120.214, de acordo com a última contagem divulgada nesta sexta-feira pelo Ministério da Saúde palestino.

“Exigimos a entrada de ajuda humanitária em meio a uma fome que se estendeu por toda a Faixa de Gaza”, advertiu o Hamas. Israel continua vetando a entrada de caminhões com ajuda humanitária há mais de dois meses.

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