Boric, que visita o Brasil em poucos dias, apresentou os projetos de infraestrutura da iniciativa, que tem mais de dez anos. A ideia é criar uma nova rota comercial entre Atlântico e Pacífico
SANTIAGO, CHILE - SEPTEMBER 18: President of Chile Gabriel Boric speaks to the press upon returning to La Moneda Palace to participate in the traditional 'Esquinazo' as part of the National Holidays at Palacio De La Moneda on September 18, 2022 in Santiago, Chile. The 'esquinazo' is an event where different dancing companies perform traditional Chilean dances. (Photo by Sebastián Vivallo Oñate / Agencia Makro / Getty Images) (Sebastián Vivallo Oñate / Agencia Makro/Getty Images)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 14 de abril de 2025 às 20h13.

Última atualização em 14 de abril de 2025 às 20h38.

O Chile apresentou na segunda-feira o plano de obras de infraestrutura do chamado Corredor Bioceânico Rodoviário, uma estrada que busca unir o norte do país com Argentina, Paraguai e Brasil para configurar uma nova rota comercial entre o Atlântico e o Ásia-Pacífico.

O projeto está em pauta há uma década e é considerado uma das obras de infraestrutura mais importantes da América Latina, com uma extensão de 2.400 km.

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O programa será um dos pontos centrais de discussão da visita oficial que Boric realizará na próxima semana ao Brasil.

O traçado conecta os portos do sul do Brasil com os do norte do Chile , atravessando Mato Grosso do Sul, o chaco paraguaio, as províncias argentinas de Salta e Jujuy, segundo a descrição do projeto.

— É uma boa notícia, porque se trata de uma integração real e concreta — disse o presidente Gabriel Boric, ao apresentar o "Plano de ação do corredor bioceânico" na segunda-feira no palácio presidencial de La Moneda.

O plano considera o desenvolvimento de 22 projetos de infraestrutura no Chile para melhorar rodovias, estabelecer novos pontos de controle da aduana e da polícia, além da atualização dos portos de Iquique, Mejillones e Antofagasta, no norte do país.

Não se detalhou o montante de investimento das obras comprometidas. De acordo com o governo chileno, este corredor representa uma melhora significativa frente a outras rotas.

Espera-se que possa reduzir em até dez dias o transporte entre regiões do Brasil e Paraguai e países do Ásia-Pacífico como China, Coreia do Sul ou Japão.

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