Copom e IPCA
O Copom deve anunciar na quarta-feira novo corte de 0,50pp da Selic, segundo a precificação dos investidores na curva de juros - que também indica ao menos outras duas reduções iguais nas reuniões seguintes. “Nós não esperamos que o BC altere seu guidance ou balanço de riscos”, diz Adriana Dupita, da Bloomberg Economics. Antes da decisão, juros futuros ainda reagem ao IPCA de novembro, que sai na terça-feira. Semana ainda terá números importantes de atividade.
Fomc, I e BCE
O Fed deve manter sua taxa pela 3ª reunião seguida na quarta-feira, o que deve se constituir em um final do ciclo de alta, segundo a Bloomberg Economics. Discussão do BC americano deve concentrar no prazo em que a taxa será mantida no nível atual. Presidente Jerome Powell fala após reunião. I de novembro, na véspera do Fomc, deve mostrar preços estáveis na comparação mensal. Ainda saem na semana PPI e varejo. Fora dos EUA, BCE e BOE também devem manter taxas e China divulgará dados da indústria e varejo.
Milei e câmbio na Argentina
Javier Milei assume a presidência da Argentina no domingo. A poucos dias da posse, o BC do país limitou a quantidade de moeda estrangeira que bancos podem deter, para desencorajar a acumulação de dólares antes de uma desvalorização esperada após a posse. Cerimônia não deve contar com a presença do presidente Lula.
Votações no Congresso
O presidente da Câmara sinalizou votação da reforma tributária na próxima semana, disse o relator, deputado Aguinaldo Ribeiro. Também há expectativa de que a LDO seja votada, segundo o relator da matéria. Pauta ainda deve incluir a subvenção do ICMS, que segundo jornais deve ter a incorporação do J, e a taxação de apostas, com as quais governo conta para zerar o déficit. Haverá um esforço para votar indicações de Flávio Dino para o STF e Paulo Gonet para Procurador-Geral, segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Petrobras, leilões
A Petrobras paga a segunda parcela de dividendo no dia 15. No dia 12, Americanas reúne credores. B3 tem vencimentos de opções nos dias 13 e 15. A Aneel realiza leilão de linhas de transmissão que somam investimentos de R$ 21,7 bilhões. Já a ANP promove ofertas de concessão e de partilha da produção de petróleo e gás natural.