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Mercados da Ásia caem com desaceleração na China e rebaixamento da nota de crédito dos EUA

Varejo chinês decepciona em abril, enquanto decisão da Moody’s sobre a dívida americana pressiona os índices futuros em Nova York

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 19 de maio de 2025 às 05h52.

Os principais mercados da Ásia registravam perdas na manhã desta segunda-feira, 19, influenciados por dados econômicos da China e por uma nova avaliação do risco fiscal dos Estados Unidos.

As vendas do varejo chinês tiveram crescimento abaixo do previsto em abril, ampliando a preocupação com a força da demanda doméstica no país.

Já a produção industrial avançou em ritmo mais forte do que o esperado, mas desacelerou em relação ao mês anterior, sugerindo impacto moderado das tensões comerciais com os EUA.

O índice Hang Seng, de Hong Kong, operava próximo da estabilidade, com leve recuo.

O CSI 300, que acompanha as maiores empresas listadas na China continental, mostrava perdas mais acentuadas.

No Japão, o Nikkei 225 e o Topix também caíam, refletindo o ambiente global de cautela.

Na Coreia do Sul, os índices Kospi e Kosdaq estavam no vermelho, e a bolsa australiana, representada pelo S&P/ASX 200, também operava em baixa.

O sentimento nos mercados era influenciado ainda por um movimento recente da agência de classificação de risco Moody’s, que rebaixou a nota de crédito dos EUA, citando a piora das condições fiscais e os desafios de refinanciamento da dívida pública em um cenário de juros elevados.

Nos mercados futuros, os contratos vinculados às bolsas de Nova York indicavam queda antes da abertura: os futuros do Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq registravam recuos superiores a 0,7%, refletindo a repercussão imediata do rebaixamento.

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