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Ibovespa fecha próximo à estabilidade e bolsas americanas caem

Bolsa brasileira subiu 0,02% na contramão dos mercados americanos, puxada principalmente por commodities

Bolsa de Valores do Brasil, a B3 (Gustavo Scatena/B3/Divulgação)

Bolsa de Valores do Brasil, a B3 (Gustavo Scatena/B3/Divulgação)

Publicado em 6 de maio de 2025 às 10h35.

Última atualização em 6 de maio de 2025 às 17h31.

Após abrir em alta mais expressiva de manhã, o Ibovespa perdeu parte do fôlego e encerrou o dia mais próximo da estabilidade, com leve valorização de 0,02%, impulsionada principalmente por commodities e petroleiras, ao contrário das bolsas americanas, que fecharam em queda às vésperas da decisão do Federal Reserve (Fed) sobre as taxas de juros.

O dólar, por sua vez, fechou em alta de 0,37%, cotado a R$ 5,710.

Ibovespa hoje

  • IBOV: +0,02%, a 133.516 pontos
  • Dólar hoje: R$ 5,710, alta de 0,37%

No radar hoje

Na contramão do Ibovespa, as bolsas americanas caíram nesta terça-feira. Dow Jones caiu 0,95%, S&P 500 recuou 0,77% e Nasdaq perdeu 0,87%.

O nervosismo do mercado começou depois que a Ford e a Mattel se juntaram às empresas que suspenderam as projeções anuais devido à incerteza relacionada às tarifas na noite desta segunda-feira. Ao longo da tarde, os investidores ficaram mais preocupados após o encontro do primeiro-ministro canadense Mark Carney com o presidente Donald Trump na Casa Branca, dizendo que seu país não estava à venda e rejeitando a sugestão de que o Canadá poderia ser anexado pelos EUA para se tornar seu 51º estado.

O déficit comercial dos Estados Unidos subiu 14% em março, para o recorde de US$ 140,5 bilhões, impulsionado por uma corrida de empresas para antecipar importações antes do aumento de tarifas promovido pelo presidente Donald Trump. A alta no déficit acabou puxando o PIB do primeiro trimestre para o terreno negativo pela primeira vez em três anos.

Ainda nos EUA, o secretário do Tesouro, Scott Bessent afirmou estar em “estado de alerta” para o esgotamento da capacidade de empréstimo restante sob o teto da dívida federal. Em audiência na Câmara dos Deputados, ele prometeu, no entanto, que o governo não deixará de cumprir suas obrigações de pagamento.

No Brasil, o PMI de serviços, divulgado nesta manhã pela S&P Global, voltou a contrair em abril pela primeira vez desde o início do ano. O índice caiu a 48,9 no mês ado, contra 52,5 em março.

A agenda do dia também incluiu o primeiro dia de reunião do Copom, com expectativa de corte de 0,25 ponto percentual na Selic amanhã.

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