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China retira proibição de importação de aviões da Boeing após trégua com os EUA

Segundo a Bloomberg, autoridades de Pequim começaram a comunicar às companhias aéreas nacionais e órgãos governamentais que entregas de aeronaves fabricadas nos EUA podem ser retomadas

 (Virgin Orbit/Divulgação)

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Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 13 de maio de 2025 às 06h17.

Última atualização em 13 de maio de 2025 às 06h19.

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China retirou a proibição que impedia as entregas de aviões da Boeing, após avanços nas negociações comerciais com os Estados Unidos. Segundo a Bloomberg, as autoridades de Pequim começaram a comunicar às companhias aéreas nacionais e órgãos governamentais, nesta semana, que as entregas de aeronaves fabricadas nos EUA podem ser retomadas.

A notícia representa um alívio imediato para a Boeing, já que a retomada das entregas ocorre em um momento de trégua nas tarifas entre as duas maiores economias do mundo. A empresa tem cerca de 50 aeronaves programadas para serem entregues à China até o final deste ano.

Como parte do acordo anunciado na segunda-feira, 12, os EUA reduziram suas tarifas de 145% sobre a maioria das importações chinesas para 30% por 90 dias, enquanto a China cortou suas taxas de 125% sobre produtos norte-americanos para 10% e retirou outras medidas retaliatórias.

A China desempenha um papel crucial na demanda global por aviões, com previsões indicando que o país será responsável por 20% dessa demanda nas próximas duas décadas. Em 2018, cerca de 25% da produção da Boeing foi destinada ao mercado chinês.

Apesar do alívio, ainda não está claro quando as companhias aéreas da China conseguirão receber os aviões de que precisam e a restauração das aeronaves pode ser temporária, caso a guerra tarifária não seja resolvida durante o período de alívio de três meses.

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