A Meta pretende melhorar as recomendações de anúncios, fazendo com que qualquer empresa que queira alcançar resultados comerciais possa apenas recorrer a companhia, sem precisar produzir conteúdo ou entender muito profundamente o seu público
3- Mark Zuckerberg, da Meta (Chris Unger/Zuffa LLC/Getty Images)
Janaina Camargo

Redatora na Exame

Publicado em 3 de maio de 2025 às 10h22.

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, compartilhou em entrevista para o Stratechery planos que prometem transformar o mercado de publicidade, usando a inteligência artificial.

Questionado sobre quais detalhes eram importantes na sua opinião, Zuckerberg destacou que existem quatro grandes oportunidades de produtos e negócios que a Meta já está analisando. A mais básica entre elas é o uso da IA para "melhorar muito" o negócio dos anúncios.

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Segundo Zuckerberg, a Meta pretende melhorar as recomendações de anúncios, fazendo com que qualquer empresa que queira alcançar resultados comerciais possa apenas recorrer a companhia, sem precisar produzir conteúdo ou entender muito profundamente o seu público.

"Pode simplesmente dizer: 'Aqui está o resultado comercial que eu quero, aqui está o que estou disposto a pagar, vou conectá-lo à minha conta bancária e pagarei por quantos resultados comerciais você conseguir alcançar”.

O fundador da Meta avalia a iniciativa como um "agente de negócios definitivo", destacando o compromisso da companhia em simplificar a publicidade focada em resultados, e não em impressões. Zuckerberg explicou que, na indústria da publicidade, esse processo todo a por uma espiral envolvendo criação, criatividade, segmentação e mensuração.

"As primeiras peças que começamos a construir foram a mensuração para basicamente fazer com que pudéssemos efetivamente ter um negócio organizado em torno de quando estamos entregando resultados para as pessoas, em vez de apenas mostrar a elas impressões”.

Na perspectiva de Zuckerberg, com a segmentação básica, nos últimos 5 a 10 anos, a Meta chegará ao ponto em que efetivamente desencorajará as empresas a tentar limitar a segmentação. Ele finalizou dizendo que, se as empresas quiserem limitar, a Meta tem essa opção.

"Mas, basicamente, acreditamos que, neste momento, somos melhores do que você em encontrar as pessoas que vão se identificar com o seu produto. E então, tem essa parte". E completou: "Mas ainda há a parte criativa, que é basicamente quando as empresas vêm até nós e têm uma ideia de qual é a sua mensagem, ou o seu vídeo, ou a sua imagem, e isso é muito difícil de produzir, mas acho que estamos bem perto disso”.

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