Projetado para teste de raciocínio, o MiMo superou o modelo o1-mini da OpenAI e o QwQ-32B do Alibaba, apesar de ter menos da metade do tamanho, segundo a empresa
XIAOMI: “o mercado (chinês) entrou em uma fase de recuperação completa e já se recuperou de 80% a 90% do nível normal”. / REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Janaina Camargo

Redatora na Exame

Publicado em 2 de maio de 2025 às 09h06.

A Xiaomi disponibilizou no fim de abril o seu primeiro modelo de inteligência artificial (IA) de código aberto, o Xiaomi MiMo. Com isso, a empresa conseguiu igualar o ritmo dos pares na disputa por espaço no mercado de IA.

Projetado para teste de raciocínio, o MiMo superou o modelo o1-mini da OpenAI e o QwQ-32B do Alibaba, apesar de ter menos da metade do tamanho, com 7 bilhões de parâmetros, segundo a empresa.

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A Xiaomi também destacou avanços no uso de aprendizagem por reforço. Segundo a companhia, o MiMo apresentou um potencial de aprendizado “significamente maior” tendo como base de comparação o DeepSeek-R1-Distill-7B e o Qwen2.5-32B.

A Xiaomi destaca que desempenho é resultado de inovações aplicadas no pré e no pós-treinamento do modelo.

No pré-treinamento, o foco foi ampliar a exposição do modelo a diferentes formas de raciocínio e, para isso, a empresa reuniu cerca de 200 bilhões de tokens com dados específicos de raciocínio e conduziu o treinamento em três fases, com dificuldade crescente, totalizando 25 trilhões de tokens.

Já no pós-treinamento, a Xiaomi introduziu algoritmos e estruturas de aprendizado por reforço mais eficientes e estáveis.

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