Presidente do Banco Central reforçou que o Drex está sendo pensado como uma ‘infraestrutura’ nova para a economia brasileira
Gabriel Galípolo: presidente do BC falou sobre futuro do Drex (Evaristo Sa/AFP)
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 23 de abril de 2025 às 17h22.

Última atualização em 23 de abril de 2025 às 17h26.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou na última terça-feira, 22, que o Drex tem potencial para aumentar a eficiência e reduzir os custos do mercado de crédito brasileiro, barateando o o ao crédito para a população. Além disso, houve a confirmação de que o Drex está na lista de "projetos prioritários" do BC.

Galípolo falou sobre o tema durante uma audiência da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Em sua apresentação, ele incluiu o Drex entre os projetos prioritários da autarquia, junto com melhorias na área de crédito imobiliário, avanços no Open Finance e a criação de um "fluxo de informações padronizadas e transparentes sobre as transações financeiras das empresas".

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Em relação ao projeto do Drex, o Banco Central disse que o objetivo central é "disponibilizar uma infraestrutura pública que irá melhorar a eficiência do sistema financeiro com o uso de ativos para uso em créditos colateralizados, melhorando a qualidade do crédito, reduzindo risco e custos".

Durante a audiência, o presidente do BC também reforçou que o projeto "não é exatamente uma moeda digital de banco central [CBDC] como é pensado na Europa, por exemplo. Ele é uma infraestrutura que permite, por meio de contratos inteligentes e da tokenização, conseguir ampliar a ideia de colateralização".

Segundo Galípolo, o Drex permitirá "ter a custódia do bem e do ativo em uma única infraestrutura para aumentar a colateralização e, por fim, ter um fluxo padronizado de informações e transações financeiras um birô de crédito para que, por meio de o à informação, o crédito também possa ficar mais barato".

O presidente do BC acredita que a combinação do projeto com novidades do Pix , em especial o Pix em Garantia e o Pix Parcelado, vai melhorar processos de garantia em empréstimos e colateralização de operações. Para isso, ele afirmou que as inovações tecnológicas terão um papel importante.

"Eu realmente acredito que a melhor solução que a gente tem para apresentar sempre é, ao invés de privar o cidadão de algo que ele já está utilizando hoje, o que vai causar dor, é você tentar oferecer alternativas mais competitivas", explicou.

A ideia de um barateamento do crédito no Brasil "permeia e pera praticamente todas as políticas que a gente falou, desde o Pix Parcelado, desde o Pix em Garantia, o Drex e as novas modalidades de financiamento para o mercado imobiliário".

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