Maior criptomoeda do mundo demonstra resiliência frente a movimento de correção, mas especialistas não descartam mais quedas
(Reprodução/Reprodução)
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 24 de abril de 2025 às 11h01.

Última atualização em 24 de abril de 2025 às 11h07.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 92.661, com queda de 0,9% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Apesar disso, nos últimos sete dias, a maior criptomoeda do mundo ainda acumula alta de quase 10%.

“O bitcoin segue em um momento de consolidação após meses de forte volatilidade. Nesta semana, o preço rompeu resistências importantes e, ontem, 23, atingiu a faixa dos US$ 94 mil, com valorização superior a 7% no período recente”, disse Guilherme Prado, country manager da Bitget.

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“Para retomar uma tendência claramente altista, o ativo precisa se manter acima da faixa dos US$ 90.000 a US$ 93.200, com aumento do volume comprador. Superando essa região, as próximas resistências de curto prazo estão em US$ 96.700 e US$ 104.425, com alvo final na máxima histórica de US$ 109.350”, acrescentou.

O que está acontecendo com o bitcoin?

“O bitcoin recua levemente nesta manhã, após o forte movimento de alta dos últimos dias que o levou à região dos US$ 94,5 mil, impulsionado principalmente por fluxo institucional nos EUA, conforme evidenciado pelos fluxos dos ETFs, que ultraaram US$ 900 milhões em entradas de capital por dois dias consecutivos e somaram US$ 2,23 bilhões na semana”, disse Matheus Parizotto, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.

“No pano de fundo, o quadro macro de médio e longo prazo segue construtivo para cripto: a base monetária global (M2) renovou máximas e o dólar permanece fraco, fatores que sustentam a busca por ativos corrrelacionados a liquidez”, acrescentou.

Cautela é necessária

“Para o curtíssimo prazo, porém, o cenário exige cautela. As negociações tarifárias seguem ditando o humor dos investidores e o bitcoin opera a três desvios-padrão acima da média móvel de 50 dias — patamar visto apenas logo após a aprovação dos ETFs em janeiro de 2024 e no rali pós-eleição em novembro ado. Isso não implica necessariamente uma correção iminente, mas sugere upside limitado até que surjam novos catalisadores ou se dissipem as incertezas comerciais”, disse o analista de research da Mynt.

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