Disputa será realizado nos Estados Unidos entre os dias 14 de junho e 13 de julho deste ano
FIFA President Gianni Infantino (L) and Brazilian former soccer player Ronaldo unveil the trophy during the 2025 FIFA Club World Cup Draw ceremony in Miami on December 5, 2024. (Photo by Giorgio VIERA / AFP) (Photo by GIORGIO VIERA/AFP via Getty Images) (Giorgio Viera/Getty Images)
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 5 de março de 2025 às 17h05.

A Fifa destinará um total de US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5,8 bilhões, conforme a cotação atual) em premiações para os times participantes do Mundial de Clubes , que acontecerá nos Estados Unidos entre 14 de junho e 13 de julho deste ano. A informação foi revelada por uma fonte envolvida nas negociações à AFP nesta quarta-feira.

Esse montante supera os valores pagos nas últimas edições da Copa do Mundo, tanto no torneio masculino quanto no feminino.

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Apesar de não divulgar muitos detalhes sobre o financiamento da primeira edição do Mundial de Clubes com 32 equipes, a Fifa já garantiu contratos com patrocinadores e uma emissora. Em dezembro, a plataforma de streaming britânica DAZN adquiriu os direitos exclusivos de transmissão global da competição, em um acordo avaliado em cerca de 1 bilhão de euros (R$ 6,2 bilhões), segundo fontes próximas às negociações.

Além disso, a entidade fechou parcerias com grandes marcas como Coca-Cola, Bank of America, a fabricante chinesa de eletrônicos Hisense e a cervejaria belga AB InBev.

Para comparação, a Copa do Mundo masculina de 2022, disputada no Catar, distribuiu 440 milhões de dólares em prêmios, enquanto a edição feminina de 2023, realizada na Austrália e Nova Zelândia, contou com um total de 110 milhões de dólares. Já a atual Liga dos Campeões da Uefa, agora com 36 clubes, oferecerá 2,47 bilhões de euros (R$ 15,45 bilhões) aos times participantes.

A ampliação do Mundial de Clubes tem gerado forte oposição, especialmente na Europa, por preocupações com a sobrecarga de partidas e o desgaste dos jogadores. A FIFPro, sindicato global dos atletas, e a Associação das Ligas Europeias chegaram a apresentar uma queixa contra a Fifa à Comissão Europeia em outubro, acusando-a de abusar de sua posição dominante ao ampliar ainda mais o calendário.

A Uefa também modificou a Liga dos Campeões nesta temporada, e alguns jogadores, como Rodri, vencedor da Bola de Ouro, e Virgil van Dijk, capitão do Liverpool, manifestaram preocupação com o excesso de compromissos. Rodri chegou a sugerir que uma greve poderia ocorrer.

"Acho que estamos perto disso. Se perguntar a qualquer jogador, ele dirá o mesmo", afirmou Rodri em setembro, pouco antes de sofrer uma lesão no joelho que encerrou sua temporada. "Não é só a minha opinião. Acho que é a opinião geral dos jogadores."

O novo formato do Mundial de Clubes contará com 12 equipes da Europa, seis da América do Sul e quatro representantes de cada uma das seguintes regiões: Ásia, África e América do Norte e Central. A competição também incluirá o Auckland City e o Inter Miami, de Lionel Messi.

No entanto, nem todas as reações foram negativas. Luis Enrique, técnico do Paris Saint-Germain, elogiou a novidade:

“A cada quatro anos, teremos essa competição empolgante. Todos querem jogar o Mundial de Clubes”, declarou ele no ano ado.

O torneio será realizado em 12 estádios de 11 cidades americanas, com a grande final programada para o MetLife Stadium, em Nova Jersey, que também sediará a decisão da Copa do Mundo de 2026.

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