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Ibama firma parceria para fortalecer brigadas indígenas na prevenção de incêndios

Com a Fundação Bunge, a iniciativa prevê fornecer apoio aos povos originários pelos próximos quatro anos com foco na capacitação e estruturação de espaços de monitoramento nos territórios

 (Fundação Bunge /Divulgação)

(Fundação Bunge /Divulgação)

Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 29 de abril de 2025 às 09h30.

Última atualização em 29 de abril de 2025 às 09h38.

Uma parceria da Fundação Bunge com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foi firmada nesta sexta-feira (25) em Brasília para fortalecer 40 brigadas indígenas que atuam no Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).

Nos próximos quatro anos, a iniciativa que integra o projeto Semêa prevê fornecer e aos povos originários atuantes na prevenção e combate a incêndios e grandes aliados na preservação com seu conhecimento ancestral.

O foco será na capacitação da comunidade e no apoio à estruturação de seis salas de situação móveis (espaços dedicados ao monitoramento em tempo real) em cinco estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Maranhão e Tocantins.

Segundo a fundação, as ações de manejo integrado do fogo nessas localidades ajudam a conservar terras do Pantanal, Cerrado e Amazônia. "Fortalecer políticas públicas de apoio é essencial para combater a emergência climática e preservar a biodiversidade brasileira", disse Cláudia Buzzette Calais, diretora-executiva da Bunge.

Esta é a segunda vez que ocorre o projeto. Em 2023, brigadas das etnias de Xavante e Boe Bororo receberam formação, drones e tablets para atuar na proteção da floresta e beneficiaram 6.235 pessoas em um território de 635.714 hectares. 

Panorama de incêndios no Brasil

Em 2024, o Brasil registrou 30,8 milhões de hectares queimados, segundo dados do Mapbiomas. O aumento de 13,6 milhões de hectares em relação a 2023 marca o maior índice de áreas queimadas desde 2019, em parte pela seca histórica. A maioria da vegetação destruída foi de florestas nativas, com 75% das áreas atingidas.

Para reverter esse cenário, as brigadas indígenas são fundamentais no desenvolvimento de planos de ação para o manejo do fogo, com ações que envolvem desde queimas controladas até o monitoramento de territórios e o reflorestamento de áreas degradadas.

O evento de formalização da parceria contou com a presença de autoridades, como o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, a coordenadora-geral do Prevfogo, Flávia Saltini Leite, e executivos da Fundação Bunge, como Níveo José Maluf e Andrea Marquez.

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