Pesquisa promovida pela Associação Pacto de Promoção da Equidade Racial detalha como mulheres negras seguem ganhando menos do que homens negros, mulheres brancas e homens brancos Mulheres negras: apesar da escolaridade aumentar, a disparidade salarial ainda é uma realidade (Delmaine Donson/Getty Images)Marina FilippePublicado em 29 de novembro de 2022 às 18h01.Última atualização em 29 de novembro de 2022 às 19h58. x3je
Mulheres negras são as mais afetadas pelas desigualdades salarias quando se compara com homens negros, mulheres brancas e homens brancos, é o que revela a pesquisa "A mulher negra no mercado de trabalho brasileiro: desigualdades salariais, representatividade e educação entre 2010 e 2022", promovida pelo Associação Pacto de Promoção da Equidade Racial. O rendimento da mulher negra é 81,6% do rendimento do homem negro, enquanto na comparação de mulheres brancas e homens brancos este rendimento é de 76,8%.
-(Associação Pacto de Promoção da Equidade Racial/Reprodução)
"A pesquisa prova o que já suspeitávamos. Sabíamos, por exemplo, que dos 4% de pessoas negras que ocupam a liderança nas empresas no Brasil, apenas 0,4% são mulheres. São elas quem têm os menores rendimentos, mesmo com o avanço da escolaridade. A pergunta que fica é, por que este racismo segue ocorrendo em 2022">política de privacidade