Segmento de transportes recuou 1,8%, puxando resultado do setor para baixo. Aumento no preço das agens reduziu transporte aéreo de ageiros
Atividade de transporte aéreo de ageiros teve queda por conta do aumento no preço das agens, o que influenciou negativamente o setor (Jaromir Chalabala / EyeEm/Getty Images)

Atividade de transporte aéreo de ageiros teve queda por conta do aumento no preço das agens, o que influenciou negativamente o setor (Jaromir Chalabala / EyeEm/Getty Images)

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Publicado em 13 de março de 2025 às 10h51.

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O setor de serviços recuou 0,2% em janeiro, após apresentar estabilidade em dezembro e fechar o ano com alta de 3,1%. O resultado veio abaixo das expectativas dos analistas, que projetavam leve recuo de 0,1% no mês. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 13.

  • Nos últimos 12 meses, setor acumulou alta de 2,9%;
  • Em relação a janeiro de 2024, o crescimento foi de 1,6%, a 10ª taxa positiva consecutiva.

A queda foi puxada pelo setor de transportes, que teve recuos mais significativos nos segmentos: dutoviário, aéreo, rodoviário coletivo de ageiros, ferroviário de cargas e correio.

O setor teve um crescimento considerado robusto em 2024, como reflexo da economia aquecida e do desemprego em mínimas históricas, mas já começou a mostrar sinais de desaceleração desde o fim do ano ado. Após alcançar recorde da série histórica em outubro, os serviços já estão há três meses sem apresentar crescimento.

"O setor de serviços apresentou duas taxas negativas e uma estabilidade nos últimos três meses. Nesse período, acumulou perda de 1,1%, que pode ser explicada pela alta margem de comparação. Em janeiro, três das cinco atividades investigadas mostraram resultados negativos e, apesar da variação negativa, o desempenho do setor de serviços ficou próximo da estabilidade", analisa Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa.

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