Ministro defende que pacote de corte de gastos aprovado ano ado ainda terá efeitos
 O ministro da Casa Civil, Rui Costa é o entrevistado do programa  Bom Dia, Ministro (Joédson Alves/Agência Brasil)

O ministro da Casa Civil, Rui Costa é o entrevistado do programa Bom Dia, Ministro (Joédson Alves/Agência Brasil)

Agência o Globo
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Publicado em 10 de janeiro de 2025 às 12h52.

Última atualização em 10 de janeiro de 2025 às 13h24.

O ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que a alta da inflação no país em 2024 foi causada por “eventos climáticos muito extremos”. Como o IBGE divulgou nesta sexta-feira, a inflação brasileira acelerou para 0,52% em dezembro e fechou o ano de 2024 com alta de 4,83%, acima do teto da meta. O preço dos alimentos foi o que mais pressionou o indicador e deve voltar a ser o vilão em 2025.

"No ano de 2024 nós tivemos eventos climáticos muito extremos, tanto seca quanto enchentes, a exemplo do Rio Grande do Sul. Tanto é que o PIB cresceu em torno de 3,5 e 3,6. Tendo a indústria puxando o PIB e a agricultura foi negativa, diferente de 2023 que o grande puxador do PIB foi agricultura", disse Costa.

Para Rui Costa, o conjunto de medidas fiscais aprovadas pelo Congresso Nacional no fim do ano ado deve colaborar para acomodação dos índices econômicos.

"O conjunto de medidas fiscais votadas em dezembro vai promover seus efeitos e reafirmar o absoluto compromisso fiscal do governo, trazendo a inflação dentro das metas", afirmou.

A alta da inflação veio em linha com a expectativa de analistas, que projetavam 0,54% em dezembro e 4,86% no ano. Em 2023, a inflação acumulada foi de 4,62%, depois de alta de 5,79% em 2022.

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