Acordo de livre-comércio é visto pelo governo como uma forma de minimizar os efeitos negativos das tarifas
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Publicado em 11 de abril de 2025 às 21h08.

Última atualização em 11 de abril de 2025 às 21h16.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a implantação das tarifas anunciadas pelo governo de Donald Trump recentemente pode acelerar o acordo de livre-comércio entre Mercosul e União Europeia (UE).

Em entrevista à BandNews nesta sexta-feira, Haddad disse também que o Brasil está em posição favorável para enfrentar o cenário turbulento que se desenhou após o "tarifaço", por conta de suas reservas internacionais e de novos acordos comerciais bilaterais:

— Nós estamos exportando mais para os Estados Unidos, exportando mais para a União Europeia, exportando mais para a China. Temos acordos bilaterais relevantes com a China e com o Sudeste Asiático. Temos um acordo com a União Europeia que, na minha opinião, vai ser acelerado em função do que aconteceu — disse Haddad.

O acordo de livre-comércio, fechado em dezembro de 2024, é visto pelo governo como uma forma de fortalecer os dois blocos e minimizar os efeitos negativos das tarifas.

Somente depois da do acordo, o texto será votado pelo Parlamento Europeu e pelos legislativos dos países do Mercosul.

Na terça, a ministra sa da Agricultura, Annie Genevard, disse que o acordo entre os dois blocos regionais "não é um remédio" para as tarifas de Trump, porque "acrescentaria mais desordem".

O país lidera um grupo de nações europeias que se opõem à ratificação do acordo, que criaria um mercado de 700 milhões de pessoas.

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