O auxiliar do ministro Fernando Haddad rebateu críticas de partidos de esquerda aos limites de gastos públicos impostos pelo arcabouço
Agência de notícias Publicado em 26 de abril de 2023 às 12h58.
Em um aceno para negociações em torno do texto do arcabouço fiscal com parlamentares, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda , Guilherme Mello, afirmou ter certeza de que governo e Congresso vão "chegar a um bom termo" para a votação da proposta.
O auxiliar do ministro Fernando Haddad rebateu críticas de partidos de esquerda aos limites de gastos públicos impostos pelo arcabouço.
"Vamos gastar menos do que no governo Fernando Henrique porque a situação exige que gasto público cresça a ritmo menor", defendeu o secretário. "Tem que ter a possibilidade de governos de diferentes orientações conduzirem a política fiscal de formas distintas", acrescentou.
Para ele, tudo isso está contido no texto apresentado pelo governo.
Apesar de ter criticado o atual nível da taxa de juros, Guilherme Mello lembrou que o Banco Central tem autonomia. "E não estamos questionando isso", ressaltou.
Dentro do governo federal, contudo, muitos questionam a necessidade da autonomia para a autoridade monetária - inclusive o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.