O resultado considera 1.941.281 issões e 1.750.915 desligamentos no mês de outubro
Repórter de Brasil e Economia Publicado em 28 de novembro de 2023 às 13h11. Última atualização em 28 de novembro de 2023 às 13h31.
A economia brasileira criou190.366postos de trabalho com carteira assinada no mês de outubro de 2023, alta de 18,76% em relação ao mesmo período do ano ado. No mês de outubro de 2022 foram criadas 160.291 vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados ( Caged ) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta terça-feira, 28.O resultado considera 1.941.281 issões e 1.750.915 desligamentos no mês de outubro.
No acumulado dos dez primeiros meses de 2023, o saldo do Caged é positivo em1.784.695. Oministro Luiz Marinho antecipou na segunda-feira, 27, que o país criou quase 1,8 milhão de empregos nos 10 primeiros meses do ano. Com o resultado, o estoque total recuperado para o Caged foi de 44.229.120 postos de trabalho formais.
O setor com maior impacto positivo para os dados de outubro foi o de Serviço, com saldo dede 109.939 postos, com destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e istrativas, que teve saldo positivo de 65.128 empregos criados. A segunda maior geração ocorreu no Comércio, com 49.647 postos de trabalho gerados no mês, principalmente no comércio varejista de mercadorias, com predominância para de supermercados (+6.307 e Hipermercados (+1.925), além dos artigos de vestuário +5.026).
A Indústria teve o terceiro maior crescimento do emprego no mês, com saldo positivo de 20.954 postos, com destaque para o setor de fabricação de açúcar em bruto (+1.500) e fabricação de móveis, com saldo de +1.330. A Construção Civil teve saldo positivo de 11.480 empregos e a Agropecuária, o único setor que gerou saldo negativo, perdeu 1.656 empregos no mês, decorrente da desmobilização do café (-2.850), do cultivo de alho (-1.677), cultivo de batata-inglesa (-1.233) e de cebola (-1.138) que superaram o aumento nas atividades de Produção de Sementes (+4.088).
Entre os estados, as Unidades da Federação com maior saldo foram São Paulo, com geração de 69.442 postos, alta de 0,5%, em sua maioria no setor de serviços, avanço de 44.112; no Rio de Janeiro, geração de 18.803 postos, alta de 0,5%, e Paraná, com saldo positivo de 14.945 postos, aumento de 0,5%.
Os dados do Caged são um instrumento para o controle e a organização do mercado de trabalho brasileiro. Com ele, é possível monitorar a geração de empregos e elaborar políticas públicas para fomentar o desenvolvimento econômico e social do Brasil. É utilizado, também, pelo Programa de Seguro-Desemprego, para conferir os dados referentes aos vínculos trabalhistas, além de outros programas sociais. Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada.
Os dados do Caged consideram somente os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os trabalhadores informais. Os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad), mostram toda a força de trabalho do país, seja formal ou informal, além do número de desalentados. Por conta disso, os resultados não são comparáveis.
Texto em atualização.