Embora os conselhos consultivos sejam amplamente utilizados em mercados mais maduros, no Brasil essa prática ainda está se desenvolvendo
Muitas companhias iniciam a relação com conselheiros em um formato mais informal antes de formalizar um conselho consultivo (Getty Images)

Publicado em 22 de abril de 2025 às 13h32.

Nos últimos anos, o papel do conselheiro consultivo tem ganhado mais relevância no Brasil. Empresas de diferentes portes e setores reconhecem o valor de contar com executivos experientes para fornecer direcionamento estratégico sem que esses profissionais precisem se envolver na gestão do dia a dia. Para líderes que buscam expandir sua atuação, essa é uma boa oportunidade para compartilhar conhecimento, ampliar a rede de contatos e seguir influenciando o mercado de maneira significativa.

Diferente do conselho de istração, que tem caráter deliberativo e responsabilidades legais, o conselho consultivo funciona como um braço de apoio estratégico. Seus membros oferecem insights e recomendações, mas sem a obrigação de tomar decisões formais. Isso permite uma abordagem mais flexível e focada no longo prazo, beneficiando tanto a companhia quanto os dirigentes envolvidos.

Acompanho muitos profissionais seniores que desejam continuar ativos no mercado, mas sem a rotina intensa da operação. Para essas pessoas, integrar um órgão consultivo é um caminho natural. Entre os principais benefícios, destaco:


Embora os conselhos consultivos sejam amplamente utilizados em mercados mais maduros, como Estados Unidos e Reino Unido, no Brasil essa prática ainda está se desenvolvendo. O aumento da complexidade dos negócios, a busca por maior governança corporativa e a necessidade de adaptação às mudanças aceleradas impulsionam companhias a buscar o apoio de conselheiros experientes.

Além disso, empresas familiares e startups têm visto nesses grupos uma forma eficiente de obter orientação estratégica sem comprometer a autonomia da gestão. O modelo permite que líderes tenham o a visões externas qualificadas para embasar suas decisões, reduzindo riscos e fortalecendo a sustentabilidade dos empreendimentos.

Para quem estiver interessado na jornada, alguns os podem facilitar a entrada nesse universo:

  1. Definir sua proposta de valor : quais são seus diferenciais como conselheiro? Sua experiência e habilidades devem estar alinhadas às necessidades das organizações que deseja apoia
  2. Investir em formação e certificação: cursos voltados à governança corporativa e aconselhamento estratégico podem aumentar sua competitividade no mercado.
  3. Reforçar a rede de contatos: participar de eventos, grupos e associações de governança ajuda na aproximação com empresas que buscam essa consultoria.
  4. Começar como mentor: muitas companhias iniciam a relação com conselheiros em um formato mais informal antes de formalizar um conselho consultivo.

Se você busca expandir sua atuação e contribuir para o sucesso de negócios em crescimento, porém de forma mais leve, essa é uma oportunidade que não deve ser ignorada.

Aqui, neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half. Se você gosta de podcasts, não deixe de acompanhar o Robert Half Talks .

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Nos últimos anos, o papel do conselheiro consultivo tem ganhado mais relevância no Brasil. Empresas de diferentes portes e setores reconhecem o valor de contar com executivos experientes para fornecer direcionamento estratégico sem que esses profissionais precisem se envolver na gestão do dia a dia. Para líderes que buscam expandir sua atuação, essa é uma boa oportunidade para compartilhar conhecimento, ampliar a rede de contatos e seguir influenciando o mercado de maneira significativa.

Diferente do conselho de istração, que tem caráter deliberativo e responsabilidades legais, o conselho consultivo funciona como um braço de apoio estratégico. Seus membros oferecem insights e recomendações, mas sem a obrigação de tomar decisões formais. Isso permite uma abordagem mais flexível e focada no longo prazo, beneficiando tanto a companhia quanto os dirigentes envolvidos.

Acompanho muitos profissionais seniores que desejam continuar ativos no mercado, mas sem a rotina intensa da operação. Para essas pessoas, integrar um órgão consultivo é um caminho natural. Entre os principais benefícios, destaco:


Embora os conselhos consultivos sejam amplamente utilizados em mercados mais maduros, como Estados Unidos e Reino Unido, no Brasil essa prática ainda está se desenvolvendo. O aumento da complexidade dos negócios, a busca por maior governança corporativa e a necessidade de adaptação às mudanças aceleradas impulsionam companhias a buscar o apoio de conselheiros experientes.

Além disso, empresas familiares e startups têm visto nesses grupos uma forma eficiente de obter orientação estratégica sem comprometer a autonomia da gestão. O modelo permite que líderes tenham o a visões externas qualificadas para embasar suas decisões, reduzindo riscos e fortalecendo a sustentabilidade dos empreendimentos.

Para quem estiver interessado na jornada, alguns os podem facilitar a entrada nesse universo:

  1. Definir sua proposta de valor : quais são seus diferenciais como conselheiro? Sua experiência e habilidades devem estar alinhadas às necessidades das organizações que deseja apoia
  2. Investir em formação e certificação: cursos voltados à governança corporativa e aconselhamento estratégico podem aumentar sua competitividade no mercado.
  3. Reforçar a rede de contatos: participar de eventos, grupos e associações de governança ajuda na aproximação com empresas que buscam essa consultoria.
  4. Começar como mentor: muitas companhias iniciam a relação com conselheiros em um formato mais informal antes de formalizar um conselho consultivo.

Se você busca expandir sua atuação e contribuir para o sucesso de negócios em crescimento, porém de forma mais leve, essa é uma oportunidade que não deve ser ignorada.

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