Empresas digitais estão sempre em ritmo acelerado — buscando tração, aumento de vendas e novas parcerias
Investir em contratos bem elaborados não é burocracia — é estratégia (Pixabay/Reprodução)
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Bora Varejo

Colunista

Publicado em 2 de maio de 2025 às 20h21.

Em 2022, uma loja de artigos esportivos online bateu a marca de R$ 2 milhões de faturamento. O modelo estava escalando e a base de clientes aumentando.

Mas o que parecia uma história de sucesso virou um caso de perdas: disputas internas e ações judiciais fizeram o negócio perder metade do seu faturamento em menos de um ano.

Histórias como essa são mais comuns do que parecem — especialmente no varejo digital.

Se você é dono de um e-commerce ou lidera uma operação de varejo digital em expansão, este artigo é um alerta. A seguir, você vai entender quais são os principais documentos que sua operação precisa ter e por que deixar essa parte para depois pode custar caro.

Por que a ausência de contratos é uma bomba-relógio?

Muitos empresários só percebem o valor de um contrato quando o problema já surgiu: um sócio decide sair sem aviso, um prestador de serviço desaparece no meio de um projeto, um colaborador PJ entra na justiça pedindo vínculo empregatício. O resultado? Tempo perdido, dor de cabeça e prejuízos financeiros evitáveis.

Além disso, a falta de estrutura contratual pode reduzir o valuation da empresa ou travar rodadas de investimento, já que investidores fazem due diligence e buscam segurança jurídica antes de aportar capital.

Os contratos essenciais para o seu negócio digital

1. Contratos societários

Todo negócio com dois ou mais sócios precisa ter regras claras. E essas regras não estão apenas na conversa — elas precisam estar formalizadas em dois documentos diferentes, mas complementares: o contrato social e o acordo de sócios.

Empresas que crescem sem esses documentos bem estruturados correm o risco de enfrentar disputas internas que paralisam decisões, afastam investidores e geram saídas substanciais no caixa.

2. Contratos com colaboradores PJ

Contratar profissionais como pessoa jurídica (PJ) é uma prática comum em negócios digitais. Mas atenção: o contrato por si só não impede que o profissional ganhe uma ação trabalhista.

Ainda assim, um bom contrato é essencial para formalizar a relação comercial e demonstrar que a prestação de serviço ocorre de forma autônoma, sem subordinação direta.

O contrato com PJ deve conter:

3. Contratos com fornecedores e plataformas

E-commerces dependem de plataformas de pagamento, serviços logísticos e fornecedores diversos. Se a relação não estiver contratualmente formalizada, sua operação pode ficar vulnerável.

Cláusulas essenciais incluem:

4. Contratos com influenciadores e afiliados

Parcerias com influenciadores ou afiliados trazem alcance, mas também risco. Sem contrato, você perde o controle sobre:

Um contrato ajuda a alinhar entregas, formato de divulgação, remuneração e regras de uso da marca.

5. Termos de uso e política de privacidade

Negócios digitais lidam com dados e relações à distância. Por isso, ter esses dois documentos íveis na plataforma é obrigatório — e estratégico.

Termos de uso

Os termos de uso funcionam como um contrato entre a empresa e seus clientes.

Neles devem constar regras de compra, troca e devolução, condições de uso da plataforma, responsabilidades da empresa e do consumidor, política de cancelamento e reembolso, dentre outras informações relevantes.

Política de privacidade

Esse segundo documento é obrigatório pela LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Ela explica de forma clara quais dados são coletados,como esses dados são usados e armazenados, além de quais medidas de segurança são adotadas

Crescer com estrutura é mais inteligente do que apagar incêndios

A conclusão você já sabe: crescer com estrutura é mais inteligente do que apagar incêndios. Mas o que fazer agora?

Empresas digitais estão sempre em ritmo acelerado — buscando tração, aumento de vendas e novas parcerias. Mas quando o crescimento acontece sem uma base jurídica sólida, os riscos aumentam proporcionalmente.

Investir em contratos bem elaborados não é burocracia — é estratégia. Estratégia para evitar prejuízos, proteger o fluxo de caixa e permitir que seu negócio continue crescendo de forma sólida.

Se você está crescendo e quer garantir que sua operação está juridicamente protegida, fale com um especialista. Um escritório com experiência no digital pode ajudar a transformar o jurídico em um pilar de crescimento .

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Em 2022, uma loja de artigos esportivos online bateu a marca de R$ 2 milhões de faturamento. O modelo estava escalando e a base de clientes aumentando.

Mas o que parecia uma história de sucesso virou um caso de perdas: disputas internas e ações judiciais fizeram o negócio perder metade do seu faturamento em menos de um ano.

Histórias como essa são mais comuns do que parecem — especialmente no varejo digital.

Se você é dono de um e-commerce ou lidera uma operação de varejo digital em expansão, este artigo é um alerta. A seguir, você vai entender quais são os principais documentos que sua operação precisa ter e por que deixar essa parte para depois pode custar caro.

Por que a ausência de contratos é uma bomba-relógio?

Muitos empresários só percebem o valor de um contrato quando o problema já surgiu: um sócio decide sair sem aviso, um prestador de serviço desaparece no meio de um projeto, um colaborador PJ entra na justiça pedindo vínculo empregatício. O resultado? Tempo perdido, dor de cabeça e prejuízos financeiros evitáveis.

Além disso, a falta de estrutura contratual pode reduzir o valuation da empresa ou travar rodadas de investimento, já que investidores fazem due diligence e buscam segurança jurídica antes de aportar capital.

Os contratos essenciais para o seu negócio digital

1. Contratos societários

Todo negócio com dois ou mais sócios precisa ter regras claras. E essas regras não estão apenas na conversa — elas precisam estar formalizadas em dois documentos diferentes, mas complementares: o contrato social e o acordo de sócios.

Empresas que crescem sem esses documentos bem estruturados correm o risco de enfrentar disputas internas que paralisam decisões, afastam investidores e geram saídas substanciais no caixa.

2. Contratos com colaboradores PJ

Contratar profissionais como pessoa jurídica (PJ) é uma prática comum em negócios digitais. Mas atenção: o contrato por si só não impede que o profissional ganhe uma ação trabalhista.

Ainda assim, um bom contrato é essencial para formalizar a relação comercial e demonstrar que a prestação de serviço ocorre de forma autônoma, sem subordinação direta.

O contrato com PJ deve conter:

3. Contratos com fornecedores e plataformas

E-commerces dependem de plataformas de pagamento, serviços logísticos e fornecedores diversos. Se a relação não estiver contratualmente formalizada, sua operação pode ficar vulnerável.

Cláusulas essenciais incluem:

4. Contratos com influenciadores e afiliados

Parcerias com influenciadores ou afiliados trazem alcance, mas também risco. Sem contrato, você perde o controle sobre:

Um contrato ajuda a alinhar entregas, formato de divulgação, remuneração e regras de uso da marca.

5. Termos de uso e política de privacidade

Negócios digitais lidam com dados e relações à distância. Por isso, ter esses dois documentos íveis na plataforma é obrigatório — e estratégico.

Termos de uso

Os termos de uso funcionam como um contrato entre a empresa e seus clientes.

Neles devem constar regras de compra, troca e devolução, condições de uso da plataforma, responsabilidades da empresa e do consumidor, política de cancelamento e reembolso, dentre outras informações relevantes.

Política de privacidade

Esse segundo documento é obrigatório pela LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Ela explica de forma clara quais dados são coletados,como esses dados são usados e armazenados, além de quais medidas de segurança são adotadas

Crescer com estrutura é mais inteligente do que apagar incêndios

A conclusão você já sabe: crescer com estrutura é mais inteligente do que apagar incêndios. Mas o que fazer agora?

Empresas digitais estão sempre em ritmo acelerado — buscando tração, aumento de vendas e novas parcerias. Mas quando o crescimento acontece sem uma base jurídica sólida, os riscos aumentam proporcionalmente.

Investir em contratos bem elaborados não é burocracia — é estratégia. Estratégia para evitar prejuízos, proteger o fluxo de caixa e permitir que seu negócio continue crescendo de forma sólida.

Se você está crescendo e quer garantir que sua operação está juridicamente protegida, fale com um especialista. Um escritório com experiência no digital pode ajudar a transformar o jurídico em um pilar de crescimento .

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