Em 1999, o físico britânico antecipou mudanças tecnológicas para este ano
Stephen Hawking: físico britânico morreu em 2018, após viver por muitos anos com esclerose lateral amiotrófica (Liang Zhen / Colaborador/Getty Images)
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 4 de abril de 2025 às 18h52.

Em 1999, o físico teórico Stephen Hawking , reconhecido mundialmente por suas ideias inovadoras, antecipou mudanças tecnológicas que se concretizariam até 2025.

Entre suas previsões, destacava-se a ideia de que a inteligência artificial ultraaria as capacidades humanas, marcando o início de uma nova era tecnológica. Hoje, essa visão já se materializou em diversos aspectos do nosso cotidiano.

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Hawking também apontava que a digitalização mudaria profundamente a forma como nos comunicamos e amos informações. De fato, desde meados da década de 1990, a internet ou a ocupar um papel central na vida moderna, alterando nossas interações sociais e a dinâmica do trabalho, exatamente como ele imaginava.

Presença da IA e robôs no cotidiano

Outro ponto levantado por Hawking foi o avanço da inteligência artificial e da robótica nas atividades diárias. Atualmente, essas tecnologias já são amplamente utilizadas: robôs operam em setores industriais e assistentes virtuais como a Alexa e o Google Assistant estão presentes em milhões de lares. Embora ele não tenha citado diretamente essas ferramentas, suas previsões claramente as contemplavam.

A influência duradoura de suas ideias

As reflexões de Hawking seguem influenciando o desenvolvimento tecnológico e os debates sobre os rumos éticos da IA. Em 2014, diversos artigos já destacavam como suas advertências alimentavam discussões sobre o futuro dessas inovações.

A precisão de suas projeções reforça seu papel como um dos grandes pensadores de nossa era. Sua capacidade de antever tendências tecnológicas é um legado que continua moldando o presente e o futuro da ciência e da tecnologia.

Como Stephen Hawking morreu?

Stephen Hawking faleceu na manhã de 14 de março de 2018, em sua residência em Cambridge, no Reino Unido, aos 76 anos. O físico convivia desde os 21 anos com esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa grave. Apesar de ter vivido mais de 50 anos com a condição, a família não revelou a causa exata da morte, apenas informou que ele partiu tranquilamente.

A esclerose comprometeu progressivamente seus movimentos e a fala, deixando-o dependente de uma cadeira de rodas e de um sintetizador de voz. Ainda assim, seu intelecto permaneceu afiado, o que lhe permitiu continuar realizando importantes contribuições à ciência durante toda a vida.

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