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Belvedere se aproxima do universo das artes com festival e Janelle Monáe

A edição especial da Belvedere em homenagem à cantora é a mais recente aproximação de uma marca de vodca com as artes

Janelle Monáe para a Belvedere (Belvedere/Divulgação)

Janelle Monáe para a Belvedere (Belvedere/Divulgação)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 7 de agosto de 2019 às 07h00.

Última atualização em 7 de agosto de 2019 às 07h00.

Se a cantora Janelle Monáe é aficionada por vodca ou drinques feitos com o destilado não se sabe. O que se sabe é que a americana, indicada ao Grammy deste ano pelo álbum "Dirty Computer", emprestou seu nome à Belvedere. Do portfólio da marca polonesa, que pertence ao grupo LVMH, consta desde junho uma edição limitada com a de Janelle.

Na garrafa com revestimento metálico lê-se ainda, além das informações de praxe, a frase “beautiful future”. De acordo com a marca, o lançamento incorpora a esperança compartilhada entre ela e a cantora de um cenário no qual o caráter natural, a integridade, a diversidade e a expressão individual sejam amplamente celebrados. O lançamento chama atenção pelas notas sensoriais de baunilha, pimenta branca e amêndoas.

Janelle, como era de esperar, foi alçada a garota-propaganda. Antes do lançamento do produto, ela promoveu em parceria com a Belvedere um brunch em prol da organização Fem the Future, que milita por soluções que ajudem o feminismo a perdurar, nas mais diversas áreas. Na sequência, uma campanha da vodca pediu aos consumidores que enviassem suas definições de “um futuro bonito”. Janelle foi escalada para ler algumas dessas mensagens em vídeos divulgados nas redes sociais.

Boas intenções à parte, a cantora foi arregimentada pela Belvedere para ajudá-la a catapultar as vendas, em especial entre as mulheres, cada vez mais adeptas do gim. Não é a única marca de vodca a recorrer ao universo das artes com objetivos parecidos. A rival Absolut, fundada na Suécia e hoje nas mãos do grupo Pernod Ricard, está empenhada em não tirar os pés das artes plásticas.

Em 1986, ela recorreu ao americano Andy Warhol (1928-1987) para pintar uma garrafa - o que é uma vodca para quem se habitou a reproduzir latas de sopa Campbell's? O trabalho deu origem a uma série de colaborações com a marca, que ou a convidar artistas de prestígio como Damien Hirst, Keith Haring e Louise Bourgeois.

No ano ado, a Absolut pintou um enorme mural no bairro de Santa Cecília, em São Paulo, no qual se lia “a arte resiste”, além de frases que pregavam a diversidade, sem nenhuma menção à vodca.

Arte em São Paulo: mural criado pela Absolut

Arte em São Paulo: mural criado pela Absolut (Absolut)

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