Para transmitir confiança, credibilidade e segurança, uma marca pessoal de sucesso pressupõe equilíbrio e sensatez; evite exageros
Colunista Publicado em 9 de setembro de 2024 às 11h38. Última atualização em 9 de setembro de 2024 às 19h20.
Por Renata Vegha, Estrategista de Carreira e Marca Pessoal e Fundadora da Farol RV
Você já parou para pensar em como anda a sua imagem? Que tipo de atributos de valor ela transmite: autoridade, credibilidade, competência, confiança… ou o oposto de tudo isso?
Um estudo da Universidade de Princeton indicou que, em média, as impressões sobre a aparência e o comportamento de alguém podem ser formadas em apenas 100 milissegundos.
Saber que o outro pode criar, automaticamente, uma percepção – boa ou ruim – a seu respeito, e em tão pouco tempo, te assusta ou te anima?
Para responder a essas perguntas, primeiramente, você precisa refletir se está dedicando tempo de qualidade à gestão estratégica de um ativo fundamental na vida social e profissional de qualquer pessoa: a marca pessoal.
Gostemos ou não, todos nós temos uma marca pessoal.
Ela é um conjunto de símbolos que transmite a imagem, presença e o posicionamento que deixamos no mundo; e influencia diretamente na forma como somos percebidos pelas pessoas ao nosso redor.
Linguagem, vestuário, gestos, gostos, olhares…todos esses códigos que expressamos ao longo da nossa vida, seja de forma consciente ou inconsciente, estão a todo momento comunicando ao outro sobre quem nós somos na nossa essência mais profunda – valores, propósito, visão de mundo…
A gestão da marca pessoal traz a chance de moldar a forma como você é percebido pelo seu público e pelo mercado, o que pode ser crucial para gerar eficiência na sua comunicação e no seu negócio.
Vem daí a importância de refletirmos se estamos de fato transmitindo a melhor impressão; se a imagem que os outros têm de nós é positiva, assertiva e coerente com a percepção que queremos transmitir.
Tomemos como exemplo Elon Musk. O empreendedor sul-africano naturalizado americano é o grande assunto global. De um lado, iramos a verve visionária, o homem mais rico do mundo que construiu seu próprio império e as aspirações futuristas – carros elétricos, dominação espacial, chips cerebrais em humanos. No entanto, a imagem mais forte que temos dele na lembrança do nosso imaginário são as falas e as atitudes polêmicas.
A conduta exagerada e altamente provocativa preocupa executivos e acionistas de suas empresas, de acordo com reportagem deste ano do jornal The Wall Street Journal. Ao aparecer em um podcast fumando maconha, Musk derrubou as ações da Tesla em mais de 9% no mesmo dia – um caso exemplar do impacto de uma marca pessoal na carreira de um executivo.
Se a sua imagem pessoal está sofrendo da "Síndrome de Elon Musk", ando sentimentos e percepções contraditórias ao seu público, você pode estar cometendo um ou mais dos erros a seguir.
Para saber se a sua imagem te ajuda ou te atrapalha, veja os 5 principais equívocos que as pessoas cometem na hora de construir uma marca pessoal:
2 /10Jen-Hsun Huang, CEO da Nvidia: analistas otimistas apostam que os resultados da gigante de tecnologia podem impulsionar um novo rali das ações americanas(2º: Jen-Hsun Huang, CEO da Nvidia, com um valor de mercado de US$ 3.182.502.000)
3 /10Satya Nadella, da Microsoft(3º: Satya Nadella, CEO da Microsoft, com um valor de mercado de US$ 3.098.016.067)
4 /10SAN FRANCISCO, CA - MAY 28: Google senior vice president of product Sundar Pichai delivers the keynote address during the 2015 Google I/O conference on May 28, 2015 in San Francisco, California. The annual Google I/O conference runs through May 29. (Photo by Justin Sullivan/Getty Images)(4º: Sundar Pichai, CEO da Alphabet, com um valor de mercado de US$ 2.048.891.050)
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