Carreira

Segundo pesquisa, líderes devem saber gerenciar trabalhadores que estão aceitando segundo emprego

Insegurança financeira e busca por estabilidade fazem crescer a demanda por flexibilidade e diálogo nas empresas

 (Marco VDM/Getty Images)

(Marco VDM/Getty Images)

Publicado em 2 de junho de 2025 às 14h43.

Última atualização em 2 de junho de 2025 às 16h11.

Preocupação com a economia, insegurança sobre o futuro profissional e busca por empregadores confiáveis.

Esses são os três principais sentimentos que rondam a cabeça dos profissionais americanos atualmente, segundo pesquisa da Remote, empresa especializada em software de recrutamento, gestão e folha de pagamento.

O levantamento ouviu dois mil trabalhadores em tempo integral, todos atuando em escritórios nos Estados Unidos.

Entre os dados mais reveladores está o fato de que quase 20% dos entrevistados já assumiram um segundo emprego ou uma atividade paralela.

Além da renda extra, a busca por estabilidade no trabalho também está levando esses profissionais a cobrar mais orientação, comunicação clara e políticas de trabalho mais flexíveis por parte dos líderes. As informações foram retiradas de Inc.

Novas exigências desafiam os líderes

Essas demandas crescentes colocam um novo desafio para os gestores: como manter o engajamento e a produtividade em um cenário onde parte dos colaboradores está dividindo suas atenções com outras fontes de renda?

A resposta pode estar no investimento em liderança baseada em escuta ativa, clareza e e.

Segundo a pesquisa, apenas 17% dos entrevistados afirmaram receber recursos e apoio suficientes para se sentirem estáveis e engajados em seus cargos.

E somente 8% disseram que suas empresas compartilham, de forma regular, informações sobre como a economia pode impactar suas funções.

Para 35% dos respondentes, esse tipo de comunicação simplesmente não existe — e eles gostariam que existisse.

Curiosamente, os funcionários que trabalham remotamente ou em modelos híbridos relataram receber mais informações e direcionamento de seus gestores.

Enquanto 50% dos que atuam em esquema híbrido e 46% dos que estão 100% remotos se dizem mais bem informados, apenas 37% dos que estão em modelo presencial afirmaram o mesmo.

Essa diferença mostra que a gestão eficaz — especialmente em tempos de incerteza — não depende apenas da presença física. Ela exige uma abordagem consciente e ativa por parte da liderança.

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Tendo em vista a missão de capacitar empreendedores e líderes brasileiros, a EXAME se une à Saint Paul para apresentar o Pré-MBA em Liderança e Gestão, um treinamento virtual e com certificado que revela o caminho para ser um líder mais completo – com habilidades técnicas, interpessoais e estratégicas.

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