OpenAI adquire a startup de Jony Ive para criar dispositivos físicos voltados à inteligência artificial geral. O avanço do setor reforça a necessidade de profissionais dominarem ferramentas de IA para não ficarem para trás
Sam Altman, CEO da OpenAi (OEL SAGET / AFP/Getty Images)
Guilherme Santiago

Content Writer

Publicado em 21 de maio de 2025 às 17h53.

Em sua maior movimentação financeira até hoje, a OpenAI anunciou a aquisição da io, startup fundada pelo renomado designer Jony Ive, por US$ 6,5 bilhões.

A operação foi revelada pela Inc Magazine nesta quarta-feira, 21 de maio, e reforça uma tendência cada vez mais clara no setor de tecnologia: o futuro da inteligência artificial não se limitará ao software — ele terá corpo, forma e design próprio.

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Criada em 2024, a io reuniu alguns dos nomes mais prestigiados do design e da engenharia para criar “produtos que inspirem, capacitem e possibilitem”, nas palavras de seus fundadores.

Comandada por Ive — que foi responsável por desenhar o iPhone, o iMac e o Apple Watch — a nova empreitada agora será o braço de hardware da OpenAI, liderando a criação de dispositivos voltados à chamada AGI, a inteligência artificial geral.

“Queremos permitir que as pessoas usem a IA para criar todo tipo de coisa maravilhosa”, afirmou Sam Altman, CEO da OpenAI.

Apesar de não revelar detalhes sobre o novo produto, Altman adiantou que o objetivo é desenvolver algo além dos dispositivos tradicionais, como smartphones e laptops.

O que isso diz sobre o mercado de trabalho?

O avanço da IA para o mundo físico indica que a revolução tecnológica está se expandindo de forma rápida, exigindo que profissionais de todos os setores — não apenas da tecnologia — estejam preparados para interagir, entender e aplicar ferramentas de inteligência artificial no seu dia a dia. A transformação não é mais uma previsão futura, é um fato presente.

Independentemente da área de atuação, entender o potencial da IA é indispensável. Dominar ferramentas de IA permitirá aos profissionais não apenas acompanhar o mercado, mas também liderar transformações.

O recado de Altman e Ive vai além da tecnologia: trata-se de construir um futuro onde criatividade humana e inteligência artificial caminham lado a lado. Em outras palavras, quem não aprender a usar IA agora corre o risco de se tornar obsoleto em um mercado onde a inovação já tem data — e forma — para chegar.

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