Carreira

Trabalho híbrido: Petrobras vai prorrogar prazo para adesão do modelo

Petroleiros de todo o país realizaram no último dia 26 uma greve nacional de advertência

Petrobras realizou reunião nesta quarta com centrais sindicais (Agência Petrobras/Divulgação)

Petrobras realizou reunião nesta quarta com centrais sindicais (Agência Petrobras/Divulgação)

Publicado em 2 de abril de 2025 às 23h28.

Última atualização em 3 de abril de 2025 às 10h53.

A Petrobras anunciou nesta quarta-feira que vai prorrogar o prazo para adesão ao novo modelo híbrido de trabalho para empregados do regime istrativo. A pauta foi um dos motivos da paralisação de advertência feita por petroleiros no final do mês ado.

O prazo para do Termo de Adesão vai até  30 de maio. Esta medida excepcional foi informada às entidades sindicais em reunião realizada nesta quarta, na qual a Petrobras reafirmou sua decisão quanto ao novo modelo de trabalho híbrido, que contemplará três dias de trabalho presencial por semana, sendo um dos dias a segunda ou a sexta-feira. A companhia também reiterou sua proposta para celebração de um acordo específico de trabalho, por dois anos, relativo a este tema.

O prazo anterior era 7 de abril. A prorrogação do prazo pretende dar mais tempo aos empregados se adaptarem a nova realidade.

O que a Petrobras disse sobre o modelo híbrido de trabalho?

Com base na adaptação, a Companhia afirmou que "Os ajustes no modelo híbrido de trabalho visam aprimorar a integração das equipes e os processos de gestão, além de contribuir para a agilidade na entrega de importantes resultados para a companhia, que está em fase de crescimento de investimentos, projetos e definição de novos projetos".

A estatal também reforçou que está "Alinhada ao Plano Estratégico, a Petrobras segue monitorando as tendências de mercado e evoluções dos modelos de trabalho, buscando compatibilizar as necessidades e desafios de empresa e empregados".

Funcionários da Petrobras Greve de advertência

Petroleiros de todo o país realizaram no último dia 26 uma greve nacional de advertência contra decisões recentes da atual gestão da Petrobras. A paralisação de 24 horas foi aprovada por 94% dos votantes nas assembleias realizadas entre os dias 15 e 23 de março, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Entre os principais pontos de reivindicação estão a defesa da Remuneração Variável, incluindo a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), e a manutenção do regime de teletrabalho, especialmente após o anúncio de que a companhia pretende aumentar a carga presencial de 2 para 3 dias por semana.

Reivindicações vão além do home office e da PLR

Além da manutenção do trabalho remoto e da remuneração variável, a categoria lista outras demandas históricas, como:

  • Solução definitiva para os PEDs do Plano Petros, com foco nos aposentados e pensionistas;
  • Criação de um Plano de Cargos, Carreira e Salário unificado;
  • Reposição de efetivo com convocação de concursados e novos concursos públicos;
  • Medidas contra acidentes de trabalho e mortes no Sistema Petrobras — seis fatalidades foram registradas no fim de 2024;
  • Garantia de segurança na retomada da Fafen-PR;
  • Melhoria das condições dos trabalhadores terceirizados e fim da escala 6x1;
  • Fim da diferenciação entre trabalhadores antigos e novos.
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