Bill Gates (Leandro Fonseca/Exame)
Redator
Publicado em 11 de junho de 2025 às 15h12.
Para Bill Gates, liderança nunca foi algo leviano. “A liderança é a capacidade de inspirar e motivar os outros a alcançar grandes feitos”, costuma dizer.
E foi justamente essa convicção que norteou sua trajetória à frente da Microsoft — do controle absoluto nos primeiros anos até a construção de uma cultura baseada em confiança, autonomia e excelência.
A trajetória de Gates como CEO é um retrato vivo da evolução da liderança nos negócios. Fundador de uma das empresas mais poderosas do mundo, ele começou com um estilo de gestão duro, centralizador — e, aos olhos de muitos, até autocrático.
Mas com o tempo, aprendeu a delegar, motivar e transformar sua equipe em motor de inovação global.
Tudo começou em 1975, quando Gates e o amigo de infância Paul Allen fundaram a Microsoft com uma missão ambiciosa: criar o sistema operacional mais bem-sucedido do planeta. Ainda jovem e inquieto, Gates fazia questão de participar de todas as decisões, revisar cada linha de código, acompanhar cada entrega. O controle era absoluto.
Essa postura implacável gerou críticas, mas foi também o que garantiu a sobrevivência e o crescimento da empresa nos seus anos mais frágeis. Nada escapava ao olhar exigente de Gates. Ele cobrava de todos o mesmo padrão de excelência que impunha a si mesmo — e esse alto nível ajudou a transformar uma startup em uma gigante da tecnologia.
Mas Gates não ficou parado no tempo. À medida que a Microsoft se expandia e ganhava relevância global, ele entendeu que manter o mesmo estilo de liderança não seria suficiente. Começou a adotar práticas da chamada liderança transformacional, onde o foco deixa de ser apenas a execução e a a ser também o propósito.
Esse modelo de gestão busca inspirar as pessoas a enxergar sentido no trabalho que realizam, conectando metas da companhia aos objetivos individuais de cada colaborador. Gates ou a valorizar mais o ambiente organizacional, o bem-estar das equipes e a autonomia na tomada de decisões.
Ao dar espaço para que os colaboradores liderassem seus próprios projetos, o fundador da Microsoft começou a incentivar uma cultura de protagonismo. A criatividade ou a ser tão valorizada quanto a produtividade. A responsabilidade compartilhada, tão importante quanto os prazos. A confiança, tão vital quanto o controle.
Essa transformação foi essencial para que a Microsoft continuasse crescendo de forma sustentável. E Gates deixou claro que, sem motivação e engajamento, não há inovação possível. Ele percebeu que resultados vêm depois — antes, é preciso cultivar um ambiente onde as pessoas queiram crescer.
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