Monitoramento de dados, revisão de políticas, capacitação constante e escuta ativa são práticas que sustentam os avanços. (Freepik)
Publicado em 13 de maio de 2025 às 16h25.
A imagem tradicional de liderança corporativa ainda é, na maioria dos casos, masculina. Embora o cenário venha mudando, o avanço das mulheres para cargos executivos exige mais que boa vontade, precisa de estratégia, estrutura e comprometimento institucional. Promover a equidade de gênero na liderança é um o-chave para organizações que desejam ser mais inovadoras, representativas e sustentáveis.
A transformação começa na gestão. É essencial que líderes, especialmente os de RH e executivos, estejam alinhados e comprometidos com políticas de equidade de gênero. Eles devem liderar pelo exemplo e criar métricas claras para garantir que os avanços sejam consistentes.
Criar currículos voltados ao desenvolvimento feminino é uma forma eficaz de preparar mulheres para cargos estratégicos. Esses programas devem incluir mentoria, coaching, habilidades de negociação e visibilidade institucional.
Conferências e encontros são importantes não apenas para networking, mas para construir autoridade e visibilidade. Estimular que mulheres participem — e que indiquem outras — fortalece a presença feminina em ambientes estratégicos.
Dar o a projetos desafiadores ajuda no desenvolvimento de competências críticas, aumenta a confiança e demonstra o potencial da profissional para assumir funções maiores.
Mentores ajudam no crescimento técnico e pessoal; patrocinadores, por outro lado, usam sua influência para abrir portas. Ter os dois é essencial para romper o teto de vidro.
É fundamental mapear mulheres de alto potencial na organização e investir no seu crescimento com treinamentos, projetos e exposições estratégicas.
Estimule que mulheres comuniquem suas conquistas, estabeleçam metas e saibam negociar recursos e posições. Reconhecer o próprio valor é um exercício essencial para quem deseja crescer.
Colegas homens precisam ser aliados na transformação. Envolvê-los em conversas, treinamentos e políticas de inclusão ajuda a eliminar preconceitos e cria um ambiente mais equitativo.
Não basta abrir espaço, é preciso garantir que ele seja acolhedor. Políticas de diversidade devem estar integradas ao DNA da empresa, refletidas em ações diárias e reforçadas por lideranças.
O sucesso na promoção da equidade de gênero depende de continuidade. Monitoramento de dados, revisão de políticas, capacitação constante e escuta ativa são práticas que sustentam os avanços.
Além disso, compartilhar trajetórias — especialmente as que incluem desafios superados — cria um ambiente de inspiração e apoio mútuo. Quanto mais líderes mulheres compartilham suas histórias, mais outras mulheres se veem aptas a ocupar os mesmos espaços.
Mais do que corrigir uma desigualdade histórica, promover a equidade é investir no futuro das empresas e da sociedade. A liderança do amanhã começa com as escolhas feitas hoje.