currículo (foto/Thinkstock)
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Publicado em 12 de maio de 2025 às 18h31.
Atualizar o currículo é uma das tarefas mais temidas por quem busca uma recolocação no mercado. Ainda assim, o documento continua sendo a principal ferramenta usada por recrutadores e gerentes de contratação. Jeannie Kim sabe bem disso.
A executiva contratou dezenas de pessoas e analisou mais de mil currículos ao longo de sua carreira. Isso permitiu que ela identificasse padrões recorrentes de erros que prejudicam profissionais qualificados. Veja quais são.
Muitos processos seletivos atualmente utilizam sistemas de rastreamento de candidatos (ATS), que contam com algoritmos de inteligência artificial para fazer a triagem inicial. Esses sistemas escaneiam os currículos em busca de palavras-chave, competências específicas e alinhamento com a descrição da vaga.
Ou seja, um currículo que não inclui os termos certos pode ser descartado automaticamente — mesmo que o profissional seja altamente qualificado.
Outro erro frequente é listar apenas as responsabilidades do cargo, sem indicar resultados. Em um mercado guiado por dados e performance, especialmente nos níveis mais altos de recrutamento, mostrar impacto é mais valorizado do que descrever tarefas.
Kim sugere três formas de fazer isso:
Com dados concretos: “Escrevi 45 textos para a Black Friday, contribuindo para a maior receita da história da empresa no evento”.
Com base nos critérios de avaliação interna: “Gerenciei até 10 iniciativas multifuncionais por mês, garantindo a entrega pontual aos clientes.”
Com reconhecimento qualitativo: “Reconhecido como um importante impulsionador da cultura e líder influente, com pontuações de engajamento da equipe entre as mais altas da empresa.”
Kim também alerta para o excesso de conteúdo: um currículo não deve ser um relatório exaustivo da carreira, mas sim uma seleção dos destaques mais relevantes. Profissionais com menos de cinco anos de experiência devem manter o currículo em uma página; quem tem mais pode usar duas, no máximo.
Currículos longos não apenas afastam recrutadores, como dificultam a leitura dos sistemas automatizados. O ideal é ser conciso e direto ao ponto — algo que também pode ser aprimorado com ferramentas de IA.
Na prática, a inteligência artificial transformou o processo seletivo — e compreender como ela funciona se tornou uma competência estratégica para qualquer profissional que deseje crescer na carreira.
Não importa se você trabalha com marketing, tecnologia, RH, finanças ou jornalismo: saber como os sistemas de triagem operam, como otimizar sua apresentação para esses mecanismos e como usar a IA para refinar sua candidatura pode acelerar transições de área, promoções e recolocações.
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Durante o treinamento, os alunos irão conhecer as ferramentas de IA mais importantes do mercado, vão descobrir os bastidores de casos de sucesso e poderão traçar um plano de carreira para conquistar o tão sonhado sucesso profissional.
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