Levantamento mostra que houve evolução na estatística em relação a 2010, mas patamar segue baixo
 Estatística atualiza um levantamento que havia sido feito em 2010 (Huntstock/Getty Images)

Estatística atualiza um levantamento que havia sido feito em 2010 (Huntstock/Getty Images)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 17 de abril de 2025 às 10h49.

Tudo sobreIBGE
Saiba mais

Rampas para cadeirantes são essenciais para a ibilidade nas cidades. No entanto, apenas 15% dos moradores dos centros urbanos do Brasil, ou 26,4 milhões de pessoas, vivem em ruas com essas intervenções urbanísticas. O baixo número foi revelado nesta quinta-feira pela pesquisa "Características urbanísticas do entorno dos domicílios", do IBGE, com números do Censo 2022.

A pesquisa do Censo reuniu estatísticas diversas como pavimentação de vias, iluminação pública, presença de rampas de cadeirantes, ciclovias e arborização urbana. O levantamento só considerou áreas urbanas, portanto abrangeu as residências de 174,1 milhões de brasileiros, 85% da população total, em 5.698 municípios.

Em um terço das cidades — 1.864 —, menos de 5% da população moram em ruas com rampas para cadeirantes. E em 157 municípios não existia nenhuma rampa. Os piores resultados foram vistos no Norte e no Nordeste do país.

Os três melhores resultados foram no Paraná: Maringá (65%), Toledo ( 61%) e Cascavel (59%). Campo Grande (MS, com 55%) e Uberlândia (MG, com 51%) completam o top5. Segundo a pesquisa, as maiores proporções foram vistas nas capitais.

Acompanhe tudo sobre:IBGEPessoas com deficiência

Mais de Brasil

Mourão diz que não participou de reuniões sobre tentativa de golpe

Estudantes da rede pública terão pré-inscrição automática no Enem

Lula defende participação da Petrobras na pesquisa de petróleo após exploração da Margem Equatorial

Planalto e Itamaraty divergem sobre tom de reação a ameaças de gestão Trump a Moraes

Mais na Exame