Governo atribuiu o fenômeno a obras de saneamento e ao período de estiagem
Calor: todas as praias do Rio de Janeiro liberadas para banhistas (Ricardo Moraes/Reuters)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 23 de setembro de 2023 às 16h59.

Em meio à onda de calor, o governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou neste sábado, 23, que todas as praias da capital fluminense e de Niterói, na região metropolitana, estavam próprias para banho pela primeira vez desde que o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) começou a produção do boletim de balneabilidade, em 2007.

O governo atribuiu o fenômeno a obras de saneamento e ao período de estiagem."A novidade apontada pelo último boletim de balneabilidade do instituto pode ser associada às recentes obras de saneamento no estado e à falta de chuva nos últimos dias", afirmou o governo do Estado, em nota enviada à imprensa.

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O boletim divulgado pelo Inea na sexta-feira, 22, referente ao dia anterior, apontava que todas as praias do Rio de Janeiro estavam liberadas para banhistas, com exceção de apenas dois dos quatro trechos na praia da Barra da Tijuca que têm a qualidade da água testada.

Em Niterói, estavam impróprios para banho apenas um dos três trechos monitorados na praia de São Francisco; um entre três trechos na praia de Charitas; e um dos dois trechos testados em Jurujuba.No Rio de Janeiro, o Inea monitora o índice de balneabilidade em 37 trechos do mar distribuídos por 20 diferentes praias. Em Niterói, são 29 trechos monitorados em 14 praias.

"Segundo as diretrizes das análises de balneabilidade do instituto, para se tornar própria para o banho uma praia precisa ter no máximo 1.000 NMP (Número Mais Provável) de coliformes termotolerantes a cada 100 ml em pelo menos 4 das cinco últimas coletas.

Como resultado das políticas atuais do estado, a Praia de Botafogo ou de cerca de 16.000 para 790 NMP a cada 100 ml em um dos pontos monitorados em 2022", comunicou o governo estadual.

O Inea monitora a balneabilidade do mar em 291 diferentes pontos do estado do Rio de Janeiro. Na Região Metropolitana, a coleta de material é feita duas vezes por semana.

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